De acordo com o gerente do Pronaf, Ludgério Corrêa Monteiro, o governo tem como meta, na próxima safra, assinar 1,6 milhoes de contratos, entre recursos para investimento e para custeio, resultantes de uma dotaçao orçamentária de R$ 4,2 bilhoes. Isso deixa de fora no mínimo 1,9 milhoes de estabelecimentos considerados prioritários. Ainda assim, Monteiro comemora o aumento de recursos, que na safra 99/2000 foram de R$ 2 bilhoes, com um número estimado de 800 mil contratos.
O gerente do Pronaf disse que o objetivo do programa é garantir que os produtores atendidos atinjam uma renda superior a R$ 27 mil por ano. "A partir desta renda, o agricultor está apto a seguir as regras de custeio da agricultura comercial", afirma.
Concentraçao - Monteiro disse que na próxima safra, o programa tentará corrigir um de seus problemas mais recorrentes. Apesar de 50% dos estabelecimentos familiares estarem concentrados no Nordeste, é a Regiao Sul que acaba recebendo o maior aporte de recursos do programa. "Para corrigir isso, estamos utilizando a estratégia de alocar recursos por regiao, por agente financeiro e por sazonalidade", diz o gerente do Pronaf.
Ele lembra que o plantio do Nordeste começa quatro meses depois do Sul. "Como os agentes repassam o dinheiro à medida em que há demanda, sobra menos dinheiro para o Nordeste", observa. Além disso, o dinheiro também distribuído de acordo com o agente financeiro. "O Banco do Brasil tem boa penetraçao no Centro-Sul mas o BNB tem uma rede mais extensa no Nordeste, facilitando o acesso do produtor."
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