Faça rápido uma escolha: seguir uma carreira estável ou ser um profissional autônomo? Viajar para Miami, nos Estados Unidos, ou para Machu Pichu, no Peru? Pedir uma pizza de atum ou de brocólis? Assistir aos canais da TV aberta ou às centenas de emissoras da TV a cabo? A interatividade frenética do cotidiano, repleto de opções como essas, chegou aos palcos.
Neste sábado e domingo, às 20h e às 19h, respectivamente, no Sesc Santo André (r. Tamarutaca, 302. Tel.: 4469-1250), a artista multimídia Patrícia Carvalho Oliveira realiza a performance Passaporte 8574. Os ingressos custam entre R$ 4 e R$ 10.
A apresentação, que faz parte da programação do projeto Atos e Formatos, do Sesc Santo André, coloca ao público três questões de duplas alternativas: sucesso ou sociedade; amor ou sexo; e Líbano ou Londres. Os espectadores devem se manifestar em voz alta. São oito possibilidades de encenações, propostas por uma voz em off que interrompe a encenação para dar à platéia o poder de influir na condução do monólogo de Patrícia.
Ritmo acelerado – O espetáculo aborda assuntos que inquietam o ser humano como amor, felicidade, cultura, padrões, liberdade e direitos. Tudo isso é temperado com poesia, música, dança, teatro e cinema. A fusão resulta em uma linguagem cênica capaz de abarcar o ritmo acelerado da vida moderna, fragmentada e repleta de informações que, não necessariamente, se transformam em conhecimento.
A peça, que já foi apresentada em Londres e Lisboa, teve sua estréia no Brasil em 2004, no Rio. Passou por Brasília e Paraná, onde foi destaque no Festival de Teatro de Curitiba deste ano.
Formação – A multiplicidade é uma das características marcantes dos trabalhos produzidos por Patrícia, graduada em Comunicação Social e Cinema. A artista buscou especialização em diversas áreas e, quando morou na Inglaterra, estudou teatro físico na Desmond Jones School of Mime and Physical Theater, e cinema na London Academy of Radio Film and TV. Durante sua temporada londrina, dirigiu e atuou no curta-metragem Connection, sobre a mistura de culturas na capital inglesa, com enfoque existencial.
No Brasil, trabalhou com diretores teatrais renomados, entre eles Domingos de Oliveira, Daniel Hertz, Eduardo Wotzick, Cacá Mourthé, Bernardo Jablonski, Ana Kfouri, Renato Vieira e Suzana Kruguer. Atuou no cinema em curtas, incluindo Celular, de sua autoria, S.O.S, de Eliete Rego, e Distúrbios, de Fúlvio Maia. Desde o ano passado, trabalha com a companhia carioca Nós do Morro, fazendo preparação corporal e direção do movimento.
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