Em uma entrevista publicada neste domingo no La Nación, FH assinalou: ``Creio que um pré-acordo, um compromisso internacional, com passos rumo a uma moeda única, seria positivo para Brasil, Argentina e os demais países'.
Insistiu em se opor a uma intervençao militar na Colômbia e assegurou que o Brasil ``nao quer ser a polícia da América do Sul'. Sobre o Mercosul, defendeu ``seu aprofundamento, seu relançamento' como estimou que ``é preciso dar ao bloco uma grande institucionalizaçao no aspecto político e coordenar os instrumentos financeiros'.
Embora se defina um social-democrata, Cardoso negou sentir-se mais próximo de de La Rúa do que do presidente Carlos Menem já que ``uma coisa sao as relaçoes de Estado e outra as pessoais' e defendeu a gestao de Menem que teve ``em relaçao ao Brasil, um atuaçao muito construtiva'.
``A experiência com Menem foi positiva. Pelos sinais que deu de La Rúa, continuará igual', antecipou mas afirmou que a posiçao revelada pelo futuro presidente argentino de nao ter mais um 'alinhamento automático' com os Estados Unidos ``se aproxima da que o Brasil sempre teve'.
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