Há tempos que o esporte mostra-se como importante ferramenta de socialização para pessoas portadoras de deficiência física. Os Jogos Paraolímpicos são a representação máxima dessa verdade, mesmo que incidentes como o desta semana – em que os atletas brasileiros disseram aguardar há sete meses do Comitê Paraolímpico Brasileiro os prêmios prometidos em caso de medalhas e recordes nos Jogos de Atenas (setembro do ano passado) – insistam em desmentir essa teoria.
No ABC, uma parceria entre a Universidade Metodista e a ADD – Associação Desportiva para o Deficiente – terá início nesta segunda-feira e promete utilizar o basquete em cadeira de rodas para comprovar que as crianças hoje ditas deficientes poderão transformar-se nos futuros atletas paraolímpicos brasileiros.
As crianças cadastradas gratuitamente serão integradas a uma equipe de profissionais – professores de Educação Física e fisioterapeutas – da Metodista que auxiliarão os membros da ADD nos treinos com jovens de cinco a 14 anos. Os treinamentos começam nesta segunda, das 17h30 às 19h30. Ainda há vagas e para participar, as crianças só não podem apresentar comprometimento dos membros superiores.
Este primeiro dia de trabalho servirá como apresentação do projeto às crianças e responsáveis, e integração do grupo, enquanto as cadeiras desenvolvidas especialmente para o basquete não chegam. Para efetuar o cadastro, o responsável pelo menor pode ligar nos seguintes telefones e agendar entrevista: 5052-9944 ou 9985-4644 (falar com Karina). A ADD desenvolve este serviço desde 2001 e atende cerca de 130 crianças. Provas de que boa vontade e solidariedade são capazes de superar quaisquer preconceitos.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.