A partir de 2012, o índice para reajustar as tarifas de pedágio no Estado será unificado. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo informou que vai adotar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com o objetivo de uniformizar o índice entre todas as concessionárias das rodovias paulistas.

Neste ano, a partir da zero hora de sexta-feira, as tarifas sobem ainda com reajuste feito com base em dois índices, em virtude dos contratos em vigência: o IPCA e o Índice Geral de Preços de Mercado, da Fundação Getulio Vargas.

A tarifa do pedágio no Sistema Anchieta-Imigrantes passará de R$ 18,50 para R$ 20,10. Há quatro anos, o valor da tarifa da Ecovias, concessionária que administra o sistema, era R$ 15,40, o que representa aumento de 30,5 % com relação ao valor que será cobrado no próximo mês.

As tarifas de pedágios das rodovias com concessões efetivadas até 2000, que compreendem 3,5 mil quilômetros de pistas, terá reajuste de 9,77%, com base no IGP-M acumulado entre junho de 2010 e maio de 2011.

Nas rodovias em que os contratos foram firmados a partir de 2008, o índice adotado é o IPCA, com reajuste de 6,55% para o período. Ao todo são 1.741 quilômetros de rodovias.

Segundo a Artesp, a operação e conservação da malha rodoviária paulista sob concessão custa, em média, R$ 2,6 milhões por dia.

O valor final de cada praça de pedágio não é feito apenas pelos índices da inflação. A Artesp faz o cálculo utilizando o conceito de tarifa quilométrica, que corresponde a um valor por quilômetro. fixado pelo Estado, variando em função da extensão percorrida, da categoria das rodovias e dos veículos.

As categorias são divididas em três: sistema rodoviário (rodovias paralelas, com pista dupla, canteiro ou barreira central), estradas de pista dupla e simples.