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Sindicalistas presos desviavam cestas básicas, diz MP
Do Diário OnLine
30/05/2003 | 12:21
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Promomotes da Força-Tarefa que investigam a suposta relação dos dirigentes presos do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo informaram à TV Globo que os sindicalistas desviavam cestas básicas dos funcionários.

Segundo o Ministério Público, parte da suposta propina paga pelos empresários para a promoção de greves era recebida em forma de cesta básica. Um dos sindicalistas teria ficado com mais de 200 quilos de arroz por mês.

Outra maneira de tentar burlar o suposto esquema ilegal seria com os planos de saúde. Documentação encontrada no sindicato indica que 10% do valor das empresas de saúde ficavam com o sindicato e com o diretor de garagem.

O enriquecimento ilícito chegaria ainda ao presidente da federação dos trabalhadores em transporte, José Dias Trigo. O sindicalista faria a movimentação financeira do ex-presidente da representação da categoria Edivaldo Santiago e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Carga de São Paulo, José Carlos de Sena. Todos estão presos. Trigo não deu declarações sobre o caso.

Dezoito dirigentes do Sindicato de Motoristas e Cobradores de São Paulo estão presos na sede da Polícia Federal em São Paulo, na Lapa, Zona Oeste da capital. Albano Dias de Andrade é o único que continua foragido. Eles são acusados de fazerem greve a mando dos empresários, em troca de propina. As paralisações serviriam para pressionar a Prefeitura no aumento de subsídios para a categoria e para o aumento da tarifa. Os sindicalistas permanecerão detidos até o fim das investigações.




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