O segredo do sucesso do vinho se dá quando ele atinge a maturidade. E este fator é identificado quando chega ao seu auge – com equilíbrio perfeito entre os taninos e o buquê de aromas – e está pronto para o consumo. A apresentadora Ana Paula Padrão, à frente do MasterChef que estreia sua terceira edição na terça-feira, às 22h30, na Band, compara o programa à bebida. “Ele foi maturando como um vinho bom. Agora é só abrir a garrafa e aproveitar as suas sensações.”

Com mais participantes – 21, escolhidos entre 25 mil inscritos (na segunda edição eram 18) –, provas diferentes, maior número de episódios e os jurados um tanto mais exigentes, esta nova temporada promete. “As pessoas perderam a pureza da primeira edição. Estão vindo mais bem preparadas e nós estamos mais criteriosos. Esta edição será para os fortes”, avisa Ana Paula. No time de jurados continuam os chefs Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella. Os três primeiros episódios vão mostrar a seleção dos competidores. Ao todo foram realizados 500 testes presenciais, mas apenas 75 candidatos (34 mulheres e 41 homens) foram convocados para terem seus pratos avaliados pelos chefs.

A produção dos pratos foi e será grande – em uma das provas eles terão de preparar 200 refeições durante ‘visita’ a uma unidade do Corpo de Bombeiros –, mas Jacquin diz que não se cansa de experimentá-los. “O MasterChef é um restaurante e a nossa vida (no dia a dia) é experimentar para encontrar o melhor. Aqui é a mesma coisa.” Fogaça diz que, por já terem assistido às outras edições, os candidatos já vêm mais preparados. “Eles conhecem o perfil de cada um (dos jurados), alguns querem até desafiar, mas eu sou muito justo na minha avaliação.” Embora a emissora não divulgue o nome dos participantes, Paolla adianta que eles têm perfis diferentes dos que já passaram pela bancada do MasterChef. “E é bom que durante o programa todo mundo pode se preparar, é uma evolução constante.”

Izabel Alvares, a última ganhadora da atração, dá a dica para quem quiser levar para casa R$ 150 mil, uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, em Paris, R$ 1.000 por mês no cartão de supermercado e o troféu. “É bom refletir sobre o que não sabe fazer, listar tudo isso e já começar a estudar.” Ana Paula sugere que os candidatos tenham tranquilidade, sejam resilientes e controlem seus medos para que cheguem até o fim. “Trabalhar o emocional é o mais importante agora.” E, para evitar o spoiller que aconteceu na edição de 2015, a direção estuda fazer parte da final, que será em agosto, gravada e, o restante, ao vivo.