Milhares de palestinos compareceram à manifestação de apoio às Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, que incendiou na sexta-feira e no sábado a residência do governador e os escritórios dos serviços de informação locais.
Dezenas de combatentes armados dispararam para o ar para expressar seu apoio ao popular dirigente local das Brigadas, Zakaria Zubeidi, segundo um jornalista da AFP. "Qualquer um que tentar matar Zubeidi morrerá", gritavam as cerca de 5 mil pessoas que participaram da manifestação, algumas encapuzadas.
Zubeidi justificou o incêndio no sábado dos escritórios dos serviços de informação acusando-os de "cooperar" com o Shin Beth (serviço interno de segurança israelense) para liquidar os membros de sua organização. A manifestação começou na manhã no campo de refugiados de Jenin e seguiu até o centro da cidade, encerrando diante dos prédios incendiados.
As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, tradicionalmente leais a Arafat, afastaram-se progressivamente do líder palestino porque acusam de corrupção seu movimento, o Fatah, e a Autoridade Nacional Palestina. Durante a manifestação em Jenin, os participantes exibiam fotos de Arafat, a bandeira palestina e cartazes das Brigadas de Al-Aqsa. Outra mostra da deterioração na Cisjordânia, são os seqüestros.
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