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Era uma vez um jovem promissor...
Beto Silva
03/03/2016 | 07:00
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Trajetórias profissional e política impecáveis. O pai, um líder nato. Psicólogo e empresário, 45 anos. Formado em Artes Gráficas e Plásticas pelo Senac. Fez dois cursos de Turismo. Passagens pelo Cedi (Centro Ecumênico de Documentação e Informação), Allitalia Móveis, ETCSBC (Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo), TVT (TV dos Trabalhadores) e Infowork. Atualmente é sócio da FlexBR Tecnologia. Infância e adolescência em convivência diária no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Desde 1982 participa diretamente de todas as eleições municipais, estaduais e federais. Ainda criança, ajudou na fundação do Partido dos Trabalhadores em 1980, onde organizava e catalogava as fichas de filiação. Também pintava camisetas que eram utilizadas por militantes do partido. Vivenciou e acompanhou momentos marcantes na história da redemocratização do Brasil, as lutas por melhorias nas condições trabalhistas, as greves dos anos 1970 e 1980 e a criação da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Obteve 2.975 votos na eleição para vereador em 2008, mas teve candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral porque o pai já ocupava cargo eletivo na esfera federal. Foi diretor de turismo e eventos na Prefeitura de São Bernardo. Deixou o cargo em 2012 para disputar outra vez cadeira no Legislativo. Foram 3.882 votos que o elegeram para seu primeiro mandato. Com um currículo desses, o leitor deve pensar: “Nossa, será um parlamentar atuante e a carreira política vai decolar”. Ledo engano. Marcos Lula (PT), filho do ex-presidente Lula, não faz discursos na tribuna, tem atuação tímida na Câmara e não teve projeto de lei aprovado em três anos e dois meses de legislatura. O que aconteceu com aquele ativista político de outrora?

Bastidores

De saída
Informações ventiladas nos corredores da Prefeitura de Diadema dão conta que a secretária de Comunicação, Carol Grana, vai ficar somente até dezembro à frente da Pasta, independentemente de reeleição do prefeito Lauro Michels (PV). Ela está no governo desde janeiro de 2013. E, assim que sair do comando do setor, vai deixar a política depois de 12 anos. Ela atuou também como assessora parlamentar.

Heróis da resistência
Das 21 secretarias de Ribeirão Pires, apenas três não trocaram de comando nos três anos da gestão Saulo Benevides. Os 'sobreviventes' são Paulo Silotti (Desenvolvimento Econômico), Paulo César Ferreira (Esportes e Lazer) e José Carlos Agnello (Obras). Será que vão até o fim do mandato, em dezembro?

Ainda não
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), tenta garantir apoio do PSD no projeto de continuidade do governo, que será representado pela candidatura de Tarcisio Secoli (PT) ao Paço. Em conversa com o presidente nacional pessedista (licenciado), Gilberto Kassab, o chefe do Executivo ainda não conseguiu a confirmação da parceria. O ministro das Cidades vai conversar com os vereadores da legenda, Fábio Landi e Rafael Demarchi, antes de decidir posicionamento na cidade para a eleição de outubro.

Reforço
O projeto de reeleição do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), de São Caetano, ganhou reforço do empresário Rodrigo Sodré, que será candidato a vereador pelo PP. Na eleição passada, ele obteve 603 votos pelo PSD, na coligação que representou a candidatura governista de Regina Maura Zetone (PSDB), adversário do peemedebista na ocasião.

Bate-rebate
Ex-vereador Marcelo Chehade disse que a saída de José Acemel, o Espanhol, do ninho tucano foi “um alívio” pois nunca teve participação no diretório. Espanhol contra-ataca. “Sou um dos fundadores do PSDB. Estava desde 1988. Ele não sabe a história. Fui da executiva estadual. E nunca fiz campanha para o PT, como ele, em 2012. Minha saída é um alívio para ele porque eu era o único a falar a verdade, a falar que o partido se tornou um apêndice do PT”, frisou, em relação ao fato de Paulinho Serra (PSDB) ter sido secretário do governo Carlos Grana (PT) quando estava do PSD. 




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