A Câmara de Ribeirão Pires vota hoje acréscimo de R$ 2,8 milhões nas verbas destinadas à Secretaria Municipal de Saúde e Higiene para este ano. O montante, parte de convênio com o governo federal, será usado na construção de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na cidade.

"Pretendemos inaugurar a unidade em dezembro de 2011, junto com todo o complexo hospitalar que estamos construindo em Ribeirão Pires", afirmou o prefeito Clóvis Volpi (PV).

Segundo ele, a nova unidade atenderá entre 300 e 400 pessoas por dia. "É a mesma capacidade do pronto-socorro da cidade. Isso ajudará a desafogar o atendimento", ressaltou, lembrando que parte dos pacientes vem da vizinha Rio Grande da Serra.

Os recursos para construir a UPA virão do governo federal, que investirá R$ 2,4 milhões, e da Prefeitura, que pagará R$ 400 mil como contrapartida para receber o dinheiro. O governo também arcará com os custos de manutenção do local, avaliados em R$ 200 mil por mês.

Já o complexo hospitalar, em construção desde 2008, aumentará o número de leitos da cidade em 57%.

A obra, com verbas de R$ 4,6 milhões do governo do Estado, pretende retirar o atendimento do Hospital São Lucas e tranformá-lo em uma santa casa até 2012 - ano em que termina o mandato de Volpi à frente da Prefeitura.

PIONEIRA - Primeira cidade de São Paulo a receber uma UPA, a São Bernardo do prefeito Luiz Marinho (PT), foi palco em 2009 do lançamento do principal projeto do presidente Lula (PT) na área da Saúde.

Com as UPAs, o petista quer inovar a rede pública atendendo com base no quadro clínico do paciente, e não por ordem de chegada. O primeiro contato é feito pelo enfermeiro que, após o diagnóstico, encaminha o paciente ao médico adequado.

Os postos funcionam 24 horas por dia e recebem casos como enfarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), cortes e queimaduras.