Na declaração final da cúpula do Apec, que contou com a participação do México, Peru e Chile, os chefes de estado e governo expressaram sua vontade de "desmantelar completamente e sem prazo os grupos terroristas internacionais que ameaçam a economia do Apec".
"Decidimos que o Apec não só se dedique a avançar em relação à prosperidade de nossas economias, mas também na missão de garantir a segurança de nosso povo", afirmaram os dirigentes. Vários países asiáticos do Apec, como Indonésia, Filipinas e Malásia, foram alvos de atentados terroristas nos últimos anos.
Os dirigentes também decidiram lutar contra a proliferação de armas de destruição em massa "com o fortalecimento dos dispositivos de controle nos aeroportos". Também aceitaram uma proposta de Washington de controlar e regulamentar a venda de lança-mísseis portáteis.
A luta antiterrorista foi um dos temas principais da cúpula a pedido do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que deixou o encontro sem conseguir introduzir na declaração final do encontro o caso da Coréia do Norte e suas ambições nucleares.
Em contrapartida, o primeiro-ministro tailandês, Thaksin Shinawatra, cujo país foi elevado no domingo ao status de "maior aliado fora da Otan" de Washington pelo presidente americano, falou sobre o governo norte-coreano numa entrevista coletiva.
Segundo o anfitrião, os países do Apec se declararam partidários de "uma resolução pacífica mediante o diálogo e que responda ao mesmo tempo às preocupações de todas as partes afetadas, incluindo as preocupações de segurança expressadas" pela Coréia do Norte.
Ao concluir a cúpula, o presidente chileno, Ricardo Lagos, convidou todos os chefes de Estado e de governo a comparecer ao Chile no próximo ano, onde será realizada a próxima reunião do organismo. O presidente peruano, Alejandro Toledo, anunciou por sua parte "oficialmente" que os países do Fórum se reunirão em 2008 nem seu país.
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