Apesar dos disparos israelenses desta quarta-feira, as relações entre Israel e os Estados Unidos, seu principal aliado, continuam indo muito bem. Recentemente, a imprensa israelense comemorou o fato de Sharon ter sido recebido em Washington apenas dez dias depois da sua posse.
Na capital americana, o líder da direita israelense defendeu diante de George W. Bush sua política de firmeza frente à sublevação palestina.
Algumas horas antes da divulgação da severa crítica americana, Israel tentou impedir que esta fosse emitida informando a eminente retirada das tropas de Gaza.
A tentativa foi em vão, entretanto, mesmo assim, o porta-voz militar desmentiu as declarações do general que dirigiu a ofensiva em Gaza, Yair Navé.
Segundo o porta-voz, o general Navé "ultrapassou sua função" ao afirmar que o exército israelense poderia permanecer meses nos territórios autônomos palestinos em Gaza.
O deputado da oposição Ran Cohen declarou estar escandalizado com os acontecimento e acusou o governo de querer jogar para o exército a responsabilidade por sua derrota diplomática diante os Estados Unidos.
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