O último executado, Cerrarte Hernández, 39 anos, morreu às 7h30 locais (10h30 de Brasília), depois que lhe foi injetada uma mistura letal de dormicum (tranqüilizante), cloreto de potássio e penthotal, que lhe paralisou o sistema nervoso, respiratório e cardiovascular, disse o capelao geral de presídios, o padre espanhol Antonio López.

As 6h25 locais (9h25 Brasília), foi executado Luis Cetin, 38 anos, que junto com Cerrarte Hernández foi condenado à pena de morte pelo seqüestro da empresária Isabel Bonifasi de Botrán em novembro de 1996 e seu assassinato em 28 de janeiro de 1997.

O crime foi cometido pela chamada gangue Los Posacos, a que pertenciam os dois presos, e cujo chefe, Gabriel Alvarado, conhecido como Lito, também foi condenado à pena capital, mas fugiu da prisao no dia 10 de janeiro passado e continua foragido.

A execuçao foi efetuada depois da recusa do presidente da Guatemala, Alfonso Portillo, de conceder um indulto aos condenados.

Alegando temor de represálias por parte de Los Posacos, a mae do presidente Portillo, Hilda Cabrera, uma irma do mandatário, o marido desta e três filhos do casal abandonaram o país no dia 18 último para refugiar-se no Canadá, em um fato que provocou muitas críticas contra o governante.

Segundo fontes extra-oficiais, Cedin demorou 13 minutos para morrer e Cerrarte oito.

O padre López contou à imprensa que somente Cetin fez ato de contriçao e disse que perdoava todas as pessoas que participariam em sua execuçao.