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Bebês vão receber a gotinha
contra pólio pela primeira vez
Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
18/06/2011 | 07:45
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Miguel e Eduarda, assim como milhares de crianças, vão tomar hoje pela primeira vez a vacina contra a paralisia infantil.

"Hoje em dia tem muita orientação. Só não vacina quem não quer. É algo fundamental, que protege e garante imunidade para o meu filho", explicou a médica veterinária de São Caetano Talita de Souza Teixeira, 27 anos, mãe de Miguel, 2 meses.

A campanha também vai imunizar contra o sarampo, que protege ainda da rubéola e caxumba. Crianças entre zero e 1 ano receberão apenas a dose contra a paralisia infantil. As entre 1 e 4 anos, as duas doses. Enquanto que as de 5 e 6 apenas a do sarampo. Além disso, haverá atualização de eventuais doses em atraso na caderneta. A meta da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo é imunizar 372.439 crianças no Grande ABC.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visita hoje Diadema para a entrega da nova Unidade Básica de Saúde ABC e também participará da campanha, aplicando a vacina em uma criança.

As prefeituras informaram que, além das UBSs (veja listagem no site do Diário), terão alguns pontos alternativos, como escolas e supermercados.

Para a cabeleireira de São Caetano Keiti dos Reis Santos, 23, todas as mães têm de colocar a Saúde em primeiro lugar e não deixar de imunizar as crianças. "Como é gotinha, é mais tranquila. Mas, independentemente disso, tem que tomar vacina", disse a mãe de Eduarda, 2 meses.

As filhas da figurinista de São Bernardo Thais Venditti, 28, não vão tomar pela primeira vez, mas a mãe não deixa de comparecer em nenhuma campanha. "É prioridade. A mais velha já sabe e não gosta muito, mas é por uma boa causa", comentou a mãe de Lara, 2 meses, e Nina, 2 anos.

 

CAMPANHA

A vacinação é uma barreira contra os vírus importado. Segundo o Ministério da Saúde, o último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o País recebeu da Organização Mundial de Saúde o certificado de eliminação da doença. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da pólio.

Em relação ao sarampo, desde 2000, o vírus não circula no Brasil. Neste ano, foram foram confirmados dez casos de pessoas que não foram vacinadas. viajaram para o Exterior ou tiveram contato com pessoas com a doença.




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