Automóveis Titulo Lançamento
O caçula da família Q
Vagner Aquino
Enviado a Bertioga
01/02/2012 | 07:00
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Divulgação


Enquanto muitos brasileiros se deleitam com utilitários esportivos oriundos de plataformas baratas (leia-se Renault Duster e Ford EcoSport, por exemplo, que rondam os 3.000 emplacamentos mensais) há um seleto grupo que pode investir um pouco mais e pagar valores, pelo menos, três vezes maior e desfilar por aí a bordo de um SUV importado - categoria que caiu no gosto do brasileiro lá na década de 1990, quando os jipões passaram a inundar as ruas.

Para conquistar esse cliente que gosta de veículos robustos, a Audi está fazendo a apresentação do Q3, que (apesar de já ser possível fazer reserva de compra) chega ao Brasil só em maio para brigar com o BMW X1, Land Rover Evoque e, por que não, o primo VW Tiguan, concorrentes de peso que custam na faixa dos R$ 100 mil e R$ 240 mil, dependendo da versão e vêm, praticamente, completos de fábrica.

E é exatamente por aí que a marca das quatro argolas quer fisgar o potencial comprador. Como itens de série, o mais novo integrante da família Q traz na lista: computador de bordo com programa de eficiência, air bags frontais, laterais e para a cabeça, ar-condicionado automático, trava elétrica para criança (individual), assistente de mudanças de faixa, estacionamento automático (baliza e faixa) e os sistemas Audi Music Interface - que integra tocadores de mídias portáteis e USB - e MMI Plus, para navegação. Todo o entretenimento é exibido na tela colorida de sete polegadas que fica no centro do painel. Para facilitar a vida a bordo, há comando de voz e volante multifuncional revestido em couro, assim como os bancos e a manopla do câmbio.

De acordo com a marca, o pacote de itens opcionais para o Brasil ainda não está fechado, mas podemos adiantar que a lista inclui o teto solar panorâmico de vidro.

A Audi não fala quanto vai cobrar pelo conjunto da obra, mas especulações apontam para os R$ 150 mil na versão de entrada, que traz o mesmo motor 2.0 TFSI, mas com 170 cv.

 

NA PRÁTICA

Para apresentar o modelo para a imprensa especializada, a Audi realizou test-drive entre a Capital e o litoral paulista (mais precisamente, Riviera de São Lourenço, na região de Bertioga).

Durante o teste, dirigimos a versão topo de linha, que vem equipada com o bloco de 211 cv, o mesmo do A4, A5, TT e do irmão maior Q5. Com bom desempenho e trocas, praticamente, imperceptíveis do câmbio S Tronic de sete velocidades, o modelo tem torque de 30,6 mkgf entre 1.800 rpm e 4.900 rpm. Dentro da cabine, que tem acabamento primoroso (mas, ao contrário do que se pensa, espaço para apenas quatro pessoas), o silêncio é total.

Suspensão, câmbio, motor e direção, tudo pode ser ajustado ao toque de um botão através do Audi Drive Select, que não é novidade na marca, mas agora traz a opção Efficiency, para reduzir o consumo de combustível, otimizando as retomadas do controlador de velocidade, por exemplo.A chave fica no bolso (há o botão Start & Stop) e o veículo também traz recuperação de energia durante as frenagens, direção elétrica e tração integral Quattro.

Outra novidade que estreia no Q3 é a tecnologia que lê as faixas e acerta a direção do carro, dando força ao volante. Mas não pense que ele faz curva sozinho! A engenharia alemã ainda não liberou a tecnologia por motivos técnicos.

Em resumo, grade, faróis (xenon plus com LED), lanternas, interior. Tudo segue o novo padrão de design da marca. O resultado foi satisfatório. O veículo é bonito de qualquer ângulo que se olhe, mas nada que chame tanta atenção...

 

 

 

 




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