Em busca de identidade para o time que em 2011 tem a missão de voltar à Série B do Campeonato Brasileiro, o Santo André apostou em jogadores de pouco conhecimento da torcida, mas com vontade de mostrar serviço, aparecer e sobretudo ajudar o Ramalhão, em situação que se assemelha à realizada na preparação do time de 2010. E um dos atletas trazidos pela diretoria sem dúvida tem mais proximidade com o time e a cidade, e vai vestir a camisa andreense com mais autenticidade do que qualquer outro, pelo bem do futebol regional: o volante Dimas.
Aos 21 anos, o jogador é nascido em Mauá, mas nunca teve chance no futebol da região. Seu início como profissional foi no Guarani, entre 2007 e 2008. Após destacar-se, foi parar no Avaí no ano seguinte. Sem espaço, acabou emprestado ao Mirassol, mas teve passagem relâmpago e voltou a Santa Catarina. Agora, pelo Ramalhão, veste a camisa com mais identidade e terá até torcida organizada nas arquibancadas do Bruno Daniel.
"É bom demais jogar no Santo André. Ainda mais porque é a primeira vez que a minha família poderá me assistir. Como sempre joguei fora, em Campinas, Florianópolis, eles não tinham essa oportunidade. Agora, poderei ter meu pai, mãe, tio, todos ali torcendo por mim, se Deus quiser", avaliou o jogador.
Além do mauaense, o Ramalhão trouxe para a meia-defensiva o argentino Mário Jara (ex-Olímpia, do Paraguai), Magno (ex-CSA) e Jéferson (Santos), além de ter repatriado Mika e Pedro do parceiro Patrocinense. De acordo com Dimas, a disputa pelas vagas na equipe principal do técnico Pintado serão fortes. "Nesse início todos partem do zero e agora terão algum tempo para mostrarem serviço e serem titulares", avaliou.
Apesar de marcador, o volante tem característica de carregar a bola ao ataque com qualidade, ao mesmo estilo que Gil fez durante esta temporada. "Atuo mais como segundo volante saindo para o jogo", descreveu-se Dimas. E por falar em Gil, um dos pilares do vice-estadual ao lado de Bruno César, Branquinho, Rodriguinho, Carlinhos e outros, Dimas quer seguir o mesmo caminho dos recentes ídolos andreenses.
"São exemplos que foram bem, mas o primeiro pensamento é jogar, ajudar o Santo André, para depois aparecer. Indo bem, a oportunidade surge", concluiu.
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