A FMLI, principal grupo muçulmano separatista filipino, concluiu hoje na Malásia um acordo de paz com os negociadores de Manila, que será formalmente rubricado por Gloria Arroyo nesta terça.
Entretanto, a preparação desta visita a Kuala Lumpur da chefe de Estado filipina foi ofuscada por uma nova operação do grupo extremista muçulmano Abu Sayyaf na ilha de Basilán (Sul do arquipélago), em que dez prisioneiros foram decapitados no fim de semana e outros libertados graças ao avanço das forças do Governo.
Com o objetivo de fazer frente à situação em Basilán e atrair os investimentos estrangeiros e o turismo para as regiões muçulmanas do Sul, a presidenta anunciou a nomeação de "administradores da crise".
Armados com machadinhas e fuzis de assalto, na noite da última quinta-feira os rebeldes conseguiram chegar à localidade de Lamitan, a segunda cidade em importância de Basilán, apesar dos 5 mil soldados que há dois meses os perseguem pelo seqüestro de turistas norte-americanos e filipinos em um hotel de luxo no final do mês de maio.
Em uma declaração feita na última sexta-feira, Arroyo assinalou que Malásia e Filipinas enfrentam problemas conjuntos de segurança.
Após lembrar a amplitude das fronteiras marítimas, a presidenta assinalou que "estas águas estão infestadas de piratas e de bandidos" e que "os dois países devem vigiar suas fronteiras marítimas comuns e coordenar suas forças".
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