O circuit breaker, que entrou em vigor na segunda-feira em meio a um forte movimento de liquidação nas bolsas chinesas, foi acionado após o chamado índice CSI 300, que reúne as 300 ações mais líquidas negociadas em Xangai e Shenzhen, atingir o limite diário de desvalorização de 7%.
Segundo o CSRC, o mecanismo tem a importante função de estabilizar o mercado, ao oferecer um "período de esfriamento". Deng Ge, porta-voz do órgão regulador, ressaltou, no entanto, que o sistema é novo e que o mercado precisa se ajustar gradualmente às nova regras.
"A melhora do sistema de circuit breaker não pode ser completada em um passo e não há uma abordagem padrão", afirmou Deng, em comunicado publicado no site do CSRC.
O CSRC disse também que "não é realista" imaginar que os acionistas vão de desfazer de 1 trilhão de yuans em ações quando uma medida que proíbe a venda de grandes participações acionárias - adotada por Pequim há seis meses, numa tentativa de controlar a turbulência que então atingiu as bolsas locais - expirar no próximo dia 8.
O órgão argumentou que nem todos os grandes acionistas, que possuem fatias de 5% ou mais em empresas listadas, têm necessidade de reduzir suas participações. De acordo com o CSRC, essas vendas representam apenas 0,7% do capital flutuante total do mercado secundário.
O CSRC informou ainda que estuda formas de regular melhor a redução dessas fatias por grandes acionistas e que poderá adotar um sistema preliminar de divulgação, além de limitar o tamanho das participações que podem ser vendidas durante certos períodos, para "evitar impactos no mercado". Fonte: Dow Jones Newswires.
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