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CDP de Diadema continua em obras apesar de embargo
Do Diário do Grande ABC
26/10/2004 | 09:20
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Apesar do embargo da Prefeitura de Diadema, segunda-feira continuavam as obras do CDP (Centro de Detenção Provisória) da cidade. A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária informou que não reconhece a determinação municipal e que vai acionar a Procuradoria Geral do Estado para revogar a medida, por considerá-la ilegal.

O embargo foi anunciado na quinta-feira pela Prefeitura, que alega que o CDP só deva ser ocupado por presos da cidade. Segundo a secretária de Defesa Social do município, Regina Miki, a promessa foi feita pelo Estado em setembro do ano passado. O Estado informou não ter conhecimento dessa promessa.

O mais provável é que o embargo tenha motivação política, embora a secretaria municipal tenha negado a informação. O governador Geraldo Alckmin tem acompanhado o candidato tucano à Prefeitura, José Augusto da Silva Ramos, que está a frente nas pesquisas de intenção de votos, com 54,4%. O atual prefeito, o petista José de Filippi Jr. está atrás, com 45,6%.

A entrega do CDP, que terá capacidade para 576 presos, está prevista para março de 2005. Cerca de 25% do prédio já está pronto. As obras estão orçadas em R$ 7 milhões.

Atualmente, devido à desativação da Cadeia Pública de Diadema, os presos são transferidos para qualquer detenção que tenha vaga. "Os presos estão divididos entre os CDPs de Itapecerica da Serra, Mogi das Cruzes e Suzano", afirmou o delegado da Divisão de Escoltas e Capturas de Diadema, Gabriel Ulisses Salomão.




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