Presidente petista vislumbra escolha do nome sem disputa interna
O nome a representar o PT na disputa pela Prefeitura de Diadema na eleição do ano que vem será definido em fevereiro e sem a necessidade de prévia. Pelo menos essa é a meta traçada pelo presidente municipal da sigla, o ex-prefeito Mário Reali (PT), que prevê exaustivo debate interno para evitar a concorrência.
Atual panorama no petismo local coloca os vereadores José Antônio da Silva e Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, e o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, como postulantes oficiais à função de candidato a prefeito pelo PT.
“Talvez tenhamos mais uma reunião no dia 21 (segunda-feira). Acredito que teremos de fazer muitas conversas com os grupos para ver se construímos o consenso. Eu sou adepto a essa prática. Nós demos o prazo (fevereiro), porque não dá mais para ficar postergando. Se não conseguirmos avançar, tentarei conduzir um processo prévio de consulta ao espírito da militância sem disputa eleitoral e rupturas”, comentou Reali.
No petismo, os pré-candidatos buscam estratégias diferenciadas para conquistar a preferência da militância. Zé Antônio aposta em experiência como secretário de Educação entre 2005 e 2008. Maninho corre pelos apoios da bancada de vereadores e ex-secretários. Vicentinho tem adesão do movimento sindical e ala de esquerda.
Derrotado em 2012 por Lauro Michels (PV), o PT apostou em construção de candidatura centralizada no ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT), que, após se eleger deputado federal em 2010, foi nomeado secretário da Saúde da Capital, no governo do prefeito Fernando Haddad (PT). Entretanto, Filippi não sinalizou disposição em concorrer, alegando projetos pessoais. No mesmo período, seu nome apareceu nas investigações da Operação Lava Jato. Em duas eleições – 2006 e 2010 –, o ex-prefeito foi tesoureiro de campanha presidencial.
Em agosto, Filippi foi demitido por Haddad. Na ocasião, o prefeito paulistano justificou a exoneração pela candidatura em Diadema, porém, o ex-prefeito diademense manteve postura avessa à empreitada.
“Eu diria que a possibilidade (de candidatura) do Filippi é quase impossível. Descartável. Assim, cabe a nós trabalharmos para conduzir o processo e é dessa maneira que o diálogo será colocado como prioridade”, adicionou Reali.
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