Preservação da floresta é enaltecida em conferência da ONU para debater o clima do planeta
Representando a Assembleia Legislativa e a Apas (Associação Paulista de Supermercados), o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) afirmou que o Estado de São Paulo foi apontado como referência na COP 21 (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) na redução de emissão de poluentes e na preservação da Mata Atlântica.
O tucano esteve nesta semana em Paris, na França, participando de painéis no evento que debate o futuro climático do planeta.
“O Brasil e o Estado de São Paulo foram elogiados no tratamento à Mata Atlântica, em sua preservação. Porém, houve muita crítica em relação à Amazônia. O desmatamento é crescente no chamado pulmão do mundo e isso preocupa. Países se dispuseram a investir para preservar as florestas brasileiras”, relatou Morando, citando a disponibilidade de aporte da Noruega (na ordem de US$ 600 milhões) e da Alemanha (100 milhões de euros).
Outro ponto enaltecido com relação ao Estado de São Paulo na COP 21 foi a lei, de 2009, que determina a redução de 20% na emissão de poluentes. Também há legislação que impede a queima da palha da cana-de-açúcar até 2020. “Será totalmente exaurida essa prática. A Assembleia Legislativa vai fiscalizar.”
O grande impasse da COP 21 é com relação a políticas eficazes de combate à poluição. Países desenvolvidos – principalmente Estados Unidos e nações europeias – se recusam a custear integralmente programas para reduzir a emissão de poluentes. Essas nações querem compartilhar os gastos com os Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que são considerados emergentes.
“Vi que há boa vontade de se avançar. Todos sabem do risco que há de aumento da temperatura média global, o que isso pode acarretar na produção industrial. Evidentemente que é protocolar o que for decidido, não há imposição. Mas há entendimento positivo no sentido de se adotar medidas eficazes”, adicionou Morando.
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