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Turim, um passeio pela história
Da AJB
18/05/2006 | 10:17
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Turim é conhecida por abrigar Juventus e Torino, tradicionais equipes que disputam o Campeonato Italiano, mas também não deixa nada a desejar como destino não só para os amantes do futebol. Capital da província de mesmo nome, Turim – ou Torino, para os mais íntimos do idioma italiano – fica na região autônoma do Piemonte, Noroeste da Itália. Situada entre o Mar da Ligúria, no Mediterrâneo, e os Alpes Ocidentais, a região é famosa pela geografia montanhosa que, além de ser perfeita para a prática de esportes de inverno, é muito propícia para o cultivo de uvas viníferas. Alguns dos principais vinhos da Itália são produzidos lá.

A cidade, uma das mais ricas de toda a bota e banhada pelo rio Pó, foi a primeira capital da Itália unificada, de 1861 a 1865. Além dos vinhos, outros produtos locais destacam-se no mundo, como a indústria automotiva – a sede da Fiat está lá –, a aeronáutica, a química, a eletrônica, a metalúrgica e a de chocolate. Riqueza que vem de tempos distantes, denunciada pelas pérolas da arquitetura barroca em grande número pelas ruas de Turim.   Em um simples passeio ao longo da via Garibaldi é possível contemplar diferentes igrejas em bom estado de conservação, como a Santíssima Trindade, do ano 1603; a dos Santos Mártires, de 1557; e a barroca Capela dos Barqueiros e os Mercadores, que mostra uma rica coleção de pinturas e estátuas.

Na Galeria Sabauda, no prédio da Academia de Ciências, o destaque fica por conta de obras de mestres da pintura clássica européia. Organizada por regiões da Itália e suas respectivas escolas e países (franceses e holandeses também integram o acervo), a mostra ocupa dois andares. Legado deixado pela antiga nobreza italiana, a Casa Real de Savóia. No mesmo edifício fica o Museu Egizio, que acolhe uma das maiores coleções de objetos egípcios. Túmulos, pinturas, papiros, esculturas e até um templo de Ellessya, do século XV a.C. compõem o acervo.

Turim, por sinal, respira história. A prova vai desde os castelos construídos na Idade Média, como o Palácio Madama, à agonia criativa de Friederich Nietzche, que passou seus últimos anos na cidade. Assim, são inúmeros os museus, palácios e monumentos para se visitar. Um dos grandes símbolos é a Mole Antonelliana, uma sinagoga construída em 1863, que tem um teto em forma de pirâmide de 167 m de altura.

Para os católicos, Turim guarda uma prova fantástica do sofrimento de Jesus Cristo. Para os descrentes, o Santo Sudário é motivo de desconfiança. O manto que, supostamente, envolveu o corpo de Jesus após a crucificação repousa no Duomo de Turim, a catedral da cidade, edificada nos anos de 1497 e 1498, e repleta de obras de arte.

Por fim, vale a visita também ao Museu do Carro, já que Turim é um grande centro da indústria automotiva. Estão guardadas lá relíquias como o carro a vapor Bordino, de 1854; um Fiat de 1899; o Itala de 1907 e o Rolls Royce Silver Ghost, de 1914.




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