Os últimos comandantes do futebol brasileiro estão com problemas na Justiça. Todos são acusados de corrupção e outros crimes. O sonho do torcedor e a beleza do futebol foram usados maliciosamente por esses cartolas canalhas e sem escrúpulos.
Lamentável, além disso, é constatar que, ainda assim, não querem perder o osso e manipulam para continuar influenciando nas decisões. Isso pode manter a possibilidade de corromper e faturar por fora. Lamentável.
Marco Polo Del Nero está colocando em seu lugar uma figura desconhecida e sem nenhuma história no futebol brasileiro. Antonio Carlos Nunes de Lima é presidente da Federação Paraense. Sua maior qualidade é ter 77 anos, três a mais do que Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense e vice da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Pelo estatuto da entidade, por ser o mais velho entre os vice, Delfim deveria assumir o lugar de Del Nero, que fatalmente terá de renunciar. Mas como ele é desafeto do cartolão, arrumaram outro mais idoso apenas para impedi-lo de tomar posse.
Não basta a indicação do filho de Sarney para o Comitê Executivo da Fifa. Um “Zé ninguém” é o representante do futebol brasileiro perante sua entidade máxima. E a vergonha continua com essas atitudes que visam apenas atender aos interesses mais tacanhos e mesquinhos.
Não adianta propor a mudança das leis, porque o Congresso Nacional está infestado de gente da laia de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero.
Brasileiro
O Brasileiro de 2015 terminou com uma ótima novidade; o público aumentou consideravelmente nos estádios (mais de 17 mil espectadores por jogo) e vários confrontos tiveram boa qualidade técnica. A maioria dos craques brasileiros joga no Exterior, mas, felizmente, ainda se vê por aqui bons espetáculos.
O Vasco da Gama caiu para a Série B pela terceira vez, juntamente com Goiás, Joinville e Avaí. O São Paulo conseguiu chegar à Copa Libertadores da América, mas precisa se reforçar, se não quiser matar sua torcida de sustos em 2016.
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