Eram 8h20 e a pequena loja de doces ainda estava sendo preparada para receber os clientes quando um ladrão entrou no estabelecimento e anunciou o assalto. O comerciante, de 56 anos, ao invés de atender ao assaltante, um jovem de cerca de 25 anos com um revólver 38 em punho, resolveu reagir. Os dois discutiram e brigaram, enquanto o comparsa do ladrão permanecia na porta da doceria dando cobertura. A discussão terminou com o morador da Vila Nogueira, em Diadema, caído no chão do comércio com um tiro no peito. Os assaltantes fugiram sem levar nada.
“Ele sempre reagia a assalto”, conta a viúva de 39 anos, que limpava o balcão da loja no momento da tentativa de roubo. A doceria havia sido assaltada por três vezes, uma delas há quase um ano, e a esposa da vítima garante que os ladrões que mataram seu marido eram os mesmos que levaram R$ 170 do caixa do comércio no último feriado de Sete de Setembro. Seu medo agora é de que eles voltem a aparecer por lá, pois a doceria fica na garagem da residência.
O caso foi encaminhado para o 2º DP de Diadema ainda pela manhã, mas o boletim de ocorrência não havia sido concluído até o fechamento da delegacia, às 19h. Isso impossibilitou que a viúva pudesse retirar o corpo do marido do IML (Instituto Médico-Legal) para poder velá-lo a partir de ontem à noite. Com a demora na delegacia, o corpo só poderia ser liberado hoje de manhã para ser enterrado no cemitério do Parque Real.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.