Segunda chegaram as últimas delegaçoes. Minas Gerais, que nao viria por problemas financeiros, acabou confirmando a participaçao. O desfalque ficou por conta da delegaçao de Sergipe, que sofreu um acidente na estrada - dois pugilistas se feriram - e desistiu de vir a Mauá.
Alheio aos problemas dos concorrentes e concentrado para manter a hegemonia paulista no boxe amador - Sao Paulo domina o esporte há mais de 20 anos -, o técnico Gabriel de Oliveira, da AD Sao Caetano e da seleçao estadual, garante que seus 12 pugilistas estao mais do que preparados para a estréia.
"Todo mundo está animado e consciente do que pode acontecer. Só estamos esperando o gongo soar", diz o técnico. "Sao Paulo tem tradiçao no pugilismo, devido à movimentaçao que temos no esporte durante todo o ano, mas estamos conscientes que este ano vamos ter dificuldades bem maiores do que nas outras ediçoes do Brasileiro", alerta.
Quando fala em dificuldades, o treinador está se referindo aos Estados da Bahia, Pará e, principalmente o Rio de Janeiro, que conta com três atletas do Vasco da Gama - José Anastácio Albuquerque (médio-ligeiro), Agnaldo Nunes (leve) e Laudelino Barros (meio-pesado) - que estiveram na Olimpíada de Sydney. "Além disso, eles terao o técnico cubano Francisco Garcia, que é um dos melhores do mundo", conta Oliveira.
A ediçao deste ano do Campeonato Brasileiro deverá ser bem mais disputada do que as últimas, quando Sao Paulo venceu com facilidade. Oliveira lembra que em 1999, os pugilistas paulistas venceram nove das 12 categorias, coisa que nao deverá se repetir este ano. "Vai ser uma disputa muito equilibrada", garante o treinador, que desde domingo está concentrado com a equipe na Estância Santa Luzia.
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