As ruas Vasco da Gama, São Francisco e da Chácara estão sem asfalto desde a fundação do bairro. Os moradores reclamam que o mal estado das vias prejudica os carros e traz perigo aos pedestres, que estão sujeitos a tombos e escorregões. Na esquina das ruas Vasco da Gama com São Francisco, o lixo fica acumulado em dias de chuva, uma vez que o caminhão de coleta não consegue chegar.
O comerciante Valdemar Henrique da Silva sofre com o problema há quase quatro anos. Quando o lixo não é recolhido e fica de um dia para o outro na rua a sujeira acaba esparramada em frente ao portão da sua loja. “De manhã, sou obrigado a pegar um vassourão que a empresa de coleta deixou para varrer a bagunça toda.” Silva conta que antigamente havia uma caçamba onde o lixo era depositado. Mas em um dia de chuva a caçamba escorregou por toda a rua São Francisco e só parou quando chegou na parte plana da pista.
Já na rua da Chácara com Princesa Izabel a situação é parecida, a caçamba existente no local está sem fixação e atrapalha o trânsito da via por ficar no meio da rua.
Para o autônomo Carlos Dias os problemas na região são extremamente ligados. Dias acredita que para soluciona-los seria preciso criar suportes para que as caçambas fiquem alojadas, “Sem o asfalto não tem como os caminhões fazerem a limpeza. Se instalam os depósitos para o lixo, eles ficam soltos por aí. A baia, se instalada, resolveria o problema da fixação das caçambas, mas até quando?”
A Prefeitura foi procurada pela reportagem do Diário mas não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Calçada quebrada
Toda a calçada na esquina da avenida Dom Pedro II com a rua Porto Carrero, em frente ao número 1.780, está quebrada. Quem passa pelo local precisa se equilibrar ou passar bem próximo à avenida. As pedras e o desnível fazem com que diversos acidentes ocorram no local. O analista de sistemas Almir Rogério, 35 anos, passa todos os dias pela calçada e já presenciou diversos tombos. “Acontece sempre e também já tive que ajudar várias pessoas que cairam”, conta. “Quem tem dificuldade em se locomover não passa e a rua é muito movimentada. Como é que faz?”, questiona o aposentado Irineu Moraes, 69 anos. Segundo ele, quando funcionava um comércio no imóvel, a calçada era normal. “Depois quebraram tudo”, afirma. A Prefeitura afirma que o Departamento de Vias Públicas vai realizar vistoria no local e, caso seja constatada irregularidade, o proprietário será notificado. Se o problema não for resolvido em 30 dias, haverá multa.
Telefone reinstalado
Um telefone público que ficava na sede da Sociedade Amigos do Bairro Jardim da Represa foi reinstalado conforme prometido pela Telefônica. No dia 25, o Diário noticiou o problema. Sem nenhuma explicação, um técnico da empresa havia ido à sede e retirado os dois telefones públicos no dia 9 do mês passado. “Reinstalaram um só, mas já estamos satisfeitos”, afirma a presidente da associação, Olga Massarelli. Os moradores utilizavam os telefones principalmente para emergências e para resolver problemas de saúde. Segundo a comunidade, os telefones públicos que ficam nas ruas estão sempre mudos. Por isso, segundo Olga, os telefones públicos da sede são bastante procurados.
(Supervisão Rodrigo Cipriano)
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