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Sindicalistas dependem de segurança particular
04/06/2003 | 23:50
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Sem proteção oficial, sindicalistas de oposição ao grupo de Edivaldo Santiago e José Carlos Sena – respectivamente presidentes do Sindicato dos Motoristas e Cobradores e dos Trabalhadores em Cargas Secas e Molhadas – dependem hoje de segurança particular.

A preocupação desses sindicalistas e ex-sindicalistas aumentou depois que a Polícia Federal divulgou uma informação de que haveria uma lista de três oposicionistas marcados para morrer. Um deles, que se identificou somente como Jorge, passou a andar com colete à prova de balas e sob proteção de seguranças armados que ele mesmo contratou.

“Acho que eles (os partidários dos sindicalistas presos) não tentarão nada, ao menos por ora. Todo mundo está de olho neles, que são loucos, mas nem tanto”, ironizou. Outro ex-membro de sindicato de oposição disse que não mudou seus hábitos, mas agora evita circular sozinho em locais desertos. “Segurança maior exige dinheiro, que não tenho. Na verdade, não tem muito como tomar cuidados especiais”, afirmou.

Todo dia, motoqueiros em motos sem placas passam pela frente da casa de Ebenezer Carvalho de Oliveira, ex-diretor do Sindicato de Cargas Secas e Molhadas, presidido por Sena, que o denunciou, mas não conta com proteção policial. No sábado, os desconhecidos estiveram na viela em que ele mora no Jardim Peri, na zona Norte, em um Fusca e tentaram saber dos vizinhos onde ele estava. Oliveira não tem dúvida: são assassinos que tentam silenciá-lo.




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