Os jogadores do São Paulo se esforçam para impedir que a nova crise política do clube interfira no desempenho da equipe nesta quinta-feira, às 19h30, contra a Chapecoense, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 26.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Depois da vitória fora de casa contra o Grêmio, a equipe está viva na luta pela quarta vaga à Copa Libertadores. O desafio é não perder pontos para uma equipe que está no meio da tabela de classificação, o que já aconteceu recentemente contra o Goiás (derrota em casa por 3 a 0).

O grupo evita comentar a demissão de Alexandre Bourgeois do cargo de CEO na semana passada. O executivo indicado por Abilio Diniz afirma que foi ameaçado de agressão na reunião que definiu sua saída. O presidente Carlos Miguel Aidar rebateu e classificou o trabalho como "pífio" - essa teria sido a razão da demissão. Em carta ao conselho do clube, Diniz se ofereceu para custear uma auditoria no clube. Aidar recusou. "Nós já temos nossos problemas em campo para resolver. Mais problemas fora de campo só atrapalham", disse o lateral-esquerdo Carlinhos nesta quarta-feira.

O mais recente problema é uma contusão de Paulo Henrique Ganso, que sentiu dores no joelho direito e está fora do jogo. Peça fundamental na armação das jogadas, Ganso vem treinando para se aproximar mais da área. Na partida contra o Grêmio, por exemplo, ele terminou a partida como centroavante.

Além de Ganso, a lista de desfalques para o jogo desta quinta-feira inclui os zagueiros Breno e Luiz Eduardo, além do volante Hudson e do atacante Wilder Guisao, todos por contusão.

Por outro lado, o técnico colombiano Juan Carlos Osorio terá o retorno de dois jogadores importantes. Desfalque há sete partidas, Luis Fabiano se recuperou de lesão no joelho direito, cumpriu suspensão na rodada passada e está pronto. O goleiro Rogério Ceni, por sua vez, está recuperado de uma lesão na coxa direita e deve atuar depois de desfalcar a equipe nos últimos cinco jogos.