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Volta às aulas do Colégio Jatobá é marcada por apoio dos pais à escola

Unidade ficou fechada 11 dias, após surto de infecção gastrointestinal

Nelson Donato
especial para o Diário
02/09/2015 | 07:07
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Marina Brandão/DGABC


Faixas com mensagens de apoio por parte de pais e alunos marcaram, ontem, o retorno das aulas no Colégio Jatobá, localizado na Vila Alice, em Santo André. A instituição abriu as portas após 11 dias fechada devido surto de infecção gastrointestinal que afetou pelo menos 56 estudantes.

Por volta das 7h30, já era possível ver a movimentação de responsáveis e alunos na frente da escola. Para recepcionar as crianças, funcionários e representantes da direção montaram arco de bexiga na portaria.

Responsável por um dos alunos do colégio, o industriário Pedro Luiz da Cruz, 51 anos, ressaltou a transparência da instituição durante todo o processo. “Meu filho estuda aqui há oito anos. Já conheço o trabalho desenvolvido pela escola e sempre foi muito responsável. A confiança nos educadores e funcionários permanece”,disse.

A fisioterapeuta Bianca Prieto, 39, afirmou que sua filha de 6 anos chegou a apresentar sintomas de infecção, mas que não necessitou de internação. “Nós a levamos ao médico, mas controlamos a situação em casa. Foram dias bem difíceis, mas nós conseguimos superá-los”. Apesar do problema, a responsável garante segurança em deixar sua filha na instituição. “O modo como a situação foi conduzida pelo colégio faz com que eu me sinta tranquila. Confio plenamente na direção.”

A advogada da instituição, Ana Paula Carneiro Costa, afirmou que o período de fechamento foi difícil para os funcionários. “Nós trabalhamos 18 horas por dia. Foi muito complicado. Fizemos plantões visitando os alunos internados, levantamos documentos. Foi muito desgastante. Mas estamos confiantes.”

Segundo Ana Paula, a expectativa é a de que a cozinha seja reaberta em breve. O espaço segue interditado pela Vigilância Sanitária da Prefeitura e a unidade teve de terceirizar refeições para os 160 alunos do período integral. “Creio que em cinco ou dez dias (a cozinha reabrirá)”. De acordo com a profissional, não houve falhas por parte do colégio. “Todos os protocolos eram cumpridos, porém, agora os cuidados serão redobrados.”

A advogada destaca ainda a importância do suporte dos pais durante o período de crise. “É vital para estarmos de pé hoje. Eles conhecem o compromisso que temos com os estudantes”. A escola contratou um médico infectologista para analisar os exames e os prontuários dos alunos afetados pela enfermidade e receberá os resultados em 90 dias. Em paralelo, a Vigilância Sanitária realiza estudo epidemiológico por meio de questionário direcionado aos pais. 




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