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Eventos impulsionam cadeia do petróleo em S.Bernardo
Leone Farias
do Diário do Grande ABC
05/07/2011 | 07:01
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Prefeitura de São Bernardo assina hoje convênio com o Instituto de Tecnologia Aplicada a Energia e Sustentabilidade Socioambiental, com o objetivo de promover a inserção das empresas do município e da região na cadeia produtiva do petróleo e gás.

O acordo, com vigência de 12 meses, prevê três workshops no segundo semestre (nos meses de agosto, setembro e novembro) e, depois, a realização da feira setorial Equipaindustria São Bernardo 2012, dos dias 10 a 13 de abril do ano que vem, no Pavilhão Vera Cruz.

O presidente do Itaesa, Pedro Tadeu Silva, explica que a ideia é capacitar as empresas, por meio dos workshops e seminários, para o ingresso nesse mercado.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Jefferson José da Conceição, acrescenta que a iniciativa se destina a mostrar ao empresariado a importância dos investimentos na exploração do pré-sal. A estatal tem planos de investir pelo menos US$ 224 bilhões até 2014.

A ação pretende auxiliar no cadastramento dos empresários como fornecedores da Petrobras e prevê o estímulo para a ampliação e abertura de empreendimentos, o investimento em pesquisa e desenvolvimento, a promoção de produtos e serviços e ainda o fortalecimento das empresas por meio da sua qualificação, certificação e divulgação.

Conceição cita que 46% do PIB da cidade depende do ramo industrial e avalia que, dos cerca de 1.000 estabelecimentos industriais de São Bernardo, pelo menos 30% são passíveis de conversão para passarem a fornecer peças e equipamentos ao segmento petrolífero.

UNIVERSIDADES

O secretário ressalta que, além do fomento de negócios, a Prefeitura está negociando com a Universidade Federal do ABC, FEI, Fatec, Etec, Universidade Metodista, Fundação Salvador Arena e Senai para cadastrá-las na Agência Nacional do Petróleo, a fim de apresentar projetos para a Petrobras para bolsas de estudos e apoios para formação de laboratórios. "Numa ponta, queremos trazer os empresários e, na outra, as universidades, para qualificar a mão de obra e melhorar a infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento", cita.

Ele observa que a resolução da ANP define que, do volume de investimentos do setor de petróleo, 1% deve ser aplicado em pesquisa e desenvolvimento.

Conceição acrescenta que a Prefeitura discute a criação de um parque tecnológico, que poderá ter duas âncoras: uma indústria de defesa e uma grande empresa de petróleo e gás.




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