Às 9h, eles desembarcaram em Brasília, após uma hora e meia de viagem tranqüila e confortável, sem turbulências, com um bom serviço de bordo – sucos, biscoitos, café e sorrisos de aeromoças bem treinadas – para se unir aos barnabés de todo o Brasil que chegaram depois de dois dias, ou três, em ônibus fretados pelos sindicatos.
No vôo foram, casualmente, nomes fortes do PT, como os deputados paulistas Luiz Eduardo Greenhalgh e José Mentor e o prefeito de Guarulhos, Elói Pietá. Romeu Tuma, senador pefelista, e o deputado Alberto Goldmann (PSDB) também se instalaram na aeronave.
Acomodado na poltrona 3E, Greenhalgh foi abordado, ainda antes da decolagem. Discretamente, o auditor Adelino Mac Cord de Faria entregou ao parlamentar cópia de um manifesto de três páginas e 106 linhas que relatam as aflições e queixas desses profissionais que recebem entre R$ 7 mil e R$ 8 mil, incluindo vencimento-base e gratificação a título de produção (mais 33%) – uma das três melhores rendas per capita do funcionalismo, atrás apenas dos holerites dos magistrados e dos procuradores.
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