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Beto Vidoski afirma que ex-prefeito Auricchio será muito bem-vindo no PSDB

Líder nas pesquisas, ex-chefe do Executivo conta que estuda convite de Alckmin e Edson Aparecido

Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
18/08/2015 | 07:18
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A possível entrada no PSDB do ex-prefeito de São Caetano José Auricchio Júnior (PTB) com foco na eleição municipal do próximo ano é vista com bons olhos pelo vereador Beto Vidoski (PSDB), atual presidente municipal da sigla. “Vejo sua entrada de forma natural. O partido está de portas abertas para ele.”

Auricchio, que já demonstrou interesse de disputar novo mandato a prefeito, confirmou que está estudando convite feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário estadual da Casa Civil, Edson Aparecido, além da executiva estadual. Também disse que buscará o consenso, caso entre mesmo na legenda.

Vidoski afirmou que, em reunião da semana passada na direção paulista, da qual faz parte, o nome escolhido nas cidades com mais de 100 mil habitantes – como é o caso de São Caetano – deve ser referendado pelo comando estadual da legenda. “A legenda tem crescido na cidade e tenho certeza que podemos ter grande votação na eleição do ano que vem. O PSDB terá candidato próprio em São Caetano.”

Na mais recente sondagem eleitoral, realizada pelo DGABC Pesquisas e publicada no Diário no dia 2, Auricchio aparece com 31,8% de intenção de votos, ante 6,3% de Vidoski. O petebista lidera também em cenário em que estão apenas o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) e Jair Meneguelli (PT). Com esses nomes, Auricchio tem 40,8% dos votos, contra 19,8% do atual chefe do Executivo e 3,3% do petista.

Vidoski, que é pré-candidato ao Palácio da Cerâmica, disse que se for derrotado em possível prévia, caso ela ocorra, irá apoiar o nome escolhido. “A rejeição do atual governo faz com que cresçam os nomes de quem pretende disputar o Paço de São Caetano. A administração Paulo Pinheiro teve uma melhora nos últimos meses, mas o tom das críticas segue”, afirmou o vereador tucano, que garantiu ser um parlamentar “independente”, sem integrar a base aliada na Câmara.

“Minha postura não muda. Voto com o governo quando os projetos são bons. Fui contra, por exemplo, projeto da administração que aumenta repasse da cidade para o Consórcio Intermunicipal. Mas não dá para votar contra reajuste do funcionalismo, por exemplo. Não dá para fazer oposição apenas por ser oposição. Isso não é inteligente”, completou o parlamentar.




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