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Oposição pede fim da terceirização da Saúde
Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
16/08/2015 | 07:33
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Vereador de oposição em Diadema, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), protocolou na última sessão projeto que pede revogação da lei que liberou a terceirização da Saúde no município, por meio de contratação de OS (Organização de Saúde), aprovada em maio, em meio a pancadaria entre servidores e GCMs (Guardas-Civis Municipais).

O oposicionista discorreu que, após a aprovação da terceirização, “nada de efetivo” foi feito pela administração. “A Prefeitura vive uma situação financeira delicada, não conseguindo cumprir sequer a reposição inflacionária no salário dos servidores. Então, como é que vai contratar terceirizada?”, considerou.

O texto proposto por Maninho foi lido no Legislativo, mas ainda não tem previsão para ser adicionado entre os projetos para serem votados. Antes, haverá reunião entre os líderes de bancada para definir prazo.

“Foi tudo com muita pressa e atropelamento. O prefeito em nada conseguiu avançar, demonstrando que não havia necessidade de impor isso. Acho que o momento é de reabrir essa discussão (para revogar lei)”, adicionou o petista.

Em maio, o prefeito Lauro Michels (PV) encaminhou matéria ao Legislativo tentando a aprovação às pressas. Integrantes do Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema) e funcionários invadiram o plenário impedindo a aprovação oficial.

A principal reclamação era que a proposta desvaloriza o funcionário efetivo. Houve críticas também ao pouco debate com a categoria.

Na segunda votação, diante da derrota, os servidores tentaram nova invasão ao plenário, mas, desta vez, acabaram se confrontando com GCMs. Ninguém saiu ferido gravemente.

“Aquele foi um dos episódios lamentáveis e, olhando hoje para tudo isso, constatamos que não havia qualquer necessidade disso”, complementou Maninho.

Desde o início da administração Lauro, cerca de 120 médicos foram exonerados e serviços tiveram de ser fechados por falta de profissionais.

O setor, que é comandado pelo ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB), é um dos mais criticados do governo do verde.




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