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Sto.André terá unidade para coleta de DNA
Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
15/08/2015 | 07:00
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Santo André vai ganhar uma unidade de coleta de material de DNA do Imesc (Instituto de Medicina Social e Criminal de São Paulo). A previsão é de que o local, que atenderá os sete municípios, passe a funcionar no dia 2 de outubro, às sextas-feiras, e a expectativa é a de que sejam realizadas 20 coletas de material genético por mês.

O espaço, que funcionará em área da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) será destinado à coleta de material genético para testes de paternidade solicitados por juízes, geralmente para famílias de baixa renda. Anteriormente, a população precisava se dirigir até o posto localizado na Barra Funda, na Capital.

De acordo com o superintendente do Imesc, Sergio Cordeiro, a nova unidade vai diminuir o tempo dos processos. “Isso porque muitas pessoas não tinham condições de se deslocar até lá (Capital). Então, o que acabava acontecendo é que elas iam remarcando, o que atrasa bastante o processo”, afirmou.

O presidente da subsecção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Santo André, Fábio Picarelli, explicou que as negociações para que o serviço fosse disponibilizado na região durou cerca de quatro anos. O pedido foi feito pelos presidentes das seis subsecções do Grande ABC via Consórcio Intermunicipal. “Estimamos que cerca de 30% da população da região que estava envolvida nesse tipo de processo (atualmente são 1.000 em Santo André) tinha problemas em chegar até a Barra Funda. Procuramos o Mário Covas (Hospital Estadual) e o AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Infelizmente, eles não puderam oferecer a estrutura e os funcionários”, diz.

Conforme o diretor da FMABC Adilson Casemiro Pires, serão cedidos dez funcionários da instituição, que ainda devem passar pelo treinamento do Imesc.

O tempo de espera para a marcação do exame de paternidade fica em torno de três meses, segundo o Imesc. A coleta do material genético deve ser feita entre o filho e o suposto genitor. O resultado costuma sair em 15 dias, mas se o pai for falecido, o prazo chega a praticamente um mês. Nesse caso são analisados material de parentes diretos. A análise do material continuará a ser realizada na Barra Funda.




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