Hoje o Diário publica em suas páginas no caderno de Política a segunda rodada em 2015 de sondagem a eleitores das sete cidades sobre os nomes para a eleição para prefeito no ano que vem. Esta análise, aguardada com muita expectativa, já é apontada por boa parte da classe política como o pontapé inicial para a disputa municipal de 2016.

E o resultado mostra cenário que se desenha para a maioria dos municípios: a disputa caminha para ser polarizada. Em Santo André, Aidan Ravin (PSB) e Carlos Grana (PT) devem ser novamente os protagonistas. Em São Bernardo, o quadro é de disputa entre dois fortes oposicionistas: Orlando Morando (PSDB) e Alex Manente (PPS). São Caetano mostra um tira-teima – aguardado por muitos – entre Paulo Pinheiro (PMDB) e José Auricchio Júnior (PTB). Em Ribeirão Pires, a briga está entre Clóvis Volpi (PTB) e Adler Kiko Teixeira (PSC) e, em Rio Grande da Serra, entre Gabriel Maranhão (PSDB) e Claudinho da Geladeira (PT). As exceções são Mauá e Diadema. Na cidade governada pelo PT, três candidatos fortes brigam pela preferência do eleitorado: o prefeito Donisete Braga (PT) e os deputados estaduais Atila Jacomussi (PCdoB) e Vanessa Damo (PDMB). Diadema também tem três nomes na disputa: José de Filippi Júnior (PT), José Augusto da Silva Ramos (PSDB) e Lauro Michels (PV).

De fato, com esta rodada do DGABC Pesquisas, a eleição de 2016 começou no Grande ABC. Mas está bem longe de estar resolvida. Muito pelo contrário. Há muito por vir até outubro do ano que vem. Quem está atrás pode subir e quem lidera pode perder terreno. Depende, basicamente, do comportamento frente ao eleitorado e do posicionamento sobre temas de interesse regional e nacional.

E ainda há muitas novidades quanto a pesquisas encomendadas pelo Diário que estarão disponíveis nesta semana. Na terça-feira é dia de checar como andam as avaliações dos governos municipais e quais notas os moradores da região atribuem a seus prefeitos. E, na quarta, saberemos o que pensam os municípes das sete cidades sobre os governos de Geraldo Alckmin (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Prato cheio para os analistas de plantão e para as conversas de corredores nas sete cidades para os próximos dias.