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Sobram mil vagas de trabalho em Mauá
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
18/09/2010 | 07:41
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O aquecimento no mercado de trabalho do Grande ABC - que expandiu cerca de 2% em relação aos níveis pré-crise - já dá sinais de falta de profissionais no mercado. Em Mauá, o Centro Público de Trabalho e Renda possui cerca de 1.000 vagas abertas, nas mais diversas áreas, sem conseguir encontrar interessados nos postos.

De acordo com o secretário de Trabalho e Renda de Mauá, Edílson de Paula, não é apenas a mão de obra qualificada, como no caso da construção civil, que provoca a situação. Faltam também funcionários para indústria, comércio e no setor de serviços. "Temos uma grande rede de fast food que está com vagas abertas há quase um mês sem conseguir contratar ninguém. Temos emprego e não temos candidato. Há vagas que não possuem exigências e, mesmo assim, estamos com dificuldades de contratar", afirma Edílson.

Para tentar minimizar o problema, a secretaria programa ações em parceria com associações de bairro para inscrever interessados nos postos diretamente onde residem na cidade. A ideia é evitar que o problema piore, uma vez que o interesse das empresas em trazer as plantas das fábricas para o pólo do Sertãozinho aumentou com a inauguração do Rodoanel Mário Covas.

"Temos galpões sendo construídos já para empresas que determinaram a demanda, mas estamos com essa preocupação de faltar mão de obra e temos de trabalhar para resolvê-la logo", aponta o secretário.

MAIS EMPREGOS
Edílson afirma que a cidade expandiu o potencial de empregos exponencialmente neste ano, em vários setores. Apenas neste semestre, Mauá prepara-se para receber um atacado, que já contratou 260 profissionais, e uma empresa de bancos de carro, que trouxe cerca de 600 postos. No entanto, como a companhia apenas moveu a planta para a cidade, ainda não foi feita nenhuma contratação após a alteração de endereço.

Além disso, o shopping da cidade já prepara expansão para abrigar 52 lojas e abocanhar consumidores de outros centros comerciais. "É preciso pensar em como nos preparar para isso. O comércio já começou a contratar para este Natal e, neste momento, atender essa demanda é nossa principal preocupação", atesta o secretário.

 




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