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Grupo enaltece folclore do Brasil
Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
17/03/2011 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Está longe a valorização cultural e estética do folclore brasileiro para a pedagoga Terezinha Pasqualini Miquelin, que há 16 anos comanda o Grupo de Projeções Folclóricas Remelexo Brasileiro, de São Bernardo. Mesmo assim, ela não desiste de levar o melhor do trabalho da cultura histórica nacional para crianças, adolescentes e adultos pelo mundo afora.
Bons resultados já renderam apresentações em festivais de vários lugares do mundo, como Itália, Coréia do Sul, México, Paraguai e Uruguai.
A última apresentação foi em janeiro, no festival Bio Bio, promovido pela Universidade Nacional do Chile. Em 2012, o grupo deve embarcar para a República Tcheca. "Durante este ano vamos levantar os recursos necessários para a viagem dos integrantes", afirma Terezinha.
A coordenadora salienta que a escolha das pessoas por acompanhar apenas apresentações musicais contemporâneas é um dos fatores para o baixo interesse pela cultura folclórica.
"Nas cidades grandes, as pessoas estão mais ligadas às músicas da modernidade, além de que algumas não têm o conhecimento da história do folclore brasileiro. Mas nas escolas, como os alunos têm aulas sobre o assunto, fica fácil atraí-los para esse tipo de trabalho, que é bonito e educativo. Com o despertar do interesse pelo aprendizado das culturas, não só as crianças e os adolescentes terminam fazendo parte, mas também os pais", explica a professora, orgulhosa do trabalho social que realiza.

GRUPOS
Os grupos são constituídos em duas frentes. A primeira é o Sementes do Brasil, formado por crianças a partir de 9 anos, estudantes da rede pública ou particular de ensino, e o grupo Projeções Folclóricas Remelexo Brasileiro, destinado a jovens a partir dos 17 anos. Além de uma banda que complementa o trabalho do corpo de balé, hoje com 51 componentes.

REPERTÓRIO
Os trabalhos para reprodução do folclore brasileiro mesclam repertórios de vários territórios, dividindo os espetáculos em quadros de culturas, sendo a região Norte e Nordeste, com danças como xote nordestino e bragantino, forró, mamulengo, carimbó e legado indígena - Festa de Parintins.
As regiões Sul e Sudeste são contempladas por coreografias de samba carnavalesco e de gafieira, dança de quadrilha, pau de fitas e catira, sob a orientação da coreógrafa Márcia Bueno. "Além de Márcia visitar lugares do Brasil para assimilar melhor seus costumes e danças. Também sempre convidamos gente destes locais para vir para cá ensinar os alunos na nossa sede", explica Terezinha Pasqualini.
O cuidado não composição dos trabalhos não é só na parte de dança e de conhecimento, o grupo reproduz figurinos das culturas que retrata.
A coreógrafa Márcia em suas pesquisas pelo Brasil busca os estilos das produções para manter a proposta do grupo mais fiel ao folclore representado. Mais informações.: 4367-1779 ou pelo site www.escolasaocarlos.com.br.




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