Para Zylberstajn, a crise está exigindo sacrifício de toda população, tanto residencial como industrial. “Isso (reajuste) cabe, na realidade, à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) definir. Acho que neste momento as questões devem ser discutidas, avaliar caso a caso e o impacto disso na economia”, afirmou.
Segundo o presidente da ANP, neste momento de crise, o país precisa da colaboração de toda população, porque “caminha-se em direção ao apagão. O corte não é para penalizar. Se não cortar, nós vamos partir para o apagão”, enfatizou.
Quanto à sobretaxa de 200% nas tarifas de energia para as pessoas que consumiram acima de 500 kWh/hora, Zylberstajn comentou que isso representa 3,6% da sociedade brasileira. “Tem um pouco de efeito Robin Hood nessa história. É importante dizer que esse dinheiro não vai para o governo”, disse, referindo-se ao fundo para o pagamento de bônus para quem economizar mais energia.
Zylbersztajn comentou que “na crise a gente cresce” e enfatizou que “a principal lição desta crise é a mudança de nossos hábitos de consumo, que serão para melhor”.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.