O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência, Pedro Parente, disse que, na prática, a reforma tributária só vai vigorar em 2002. "Realisticamente falando, o importante é a gente lutar para que os atos legais estejam todos aprovados a ponto de permitir a implementaçao em 1º de janeiro de 2002", disse quinta na Federaçao das Indústrias do Rio Grande do Sul. Segundo ele, as alteraçoes nao podem coincidir com o exercício fiscal.

Segundo Parente, há consenso sobre a necessidade da reforma e quais sao seus pontos essenciais. Os itens principais sao a unificaçao da legislaçao do ICMS, que considera resultante de "um acordo histórico", e o fim das contribuiçoes em cascata.

Já o vice-presidente Marco Maciel (PFL),que esteve ontem em Sao Paulo para participar da cerimônia de posse do novo reitor da Universidade Mackenzie, Cláudio Lembo, vê dificuldades para a realizaçao da reforma tributária, principalmente para conciliar os interesses entre Uniao, Estados e municípios.