A decisão foi anunciada nesta terça-feira durante reunião no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o consultor do banco Fator que trata da fusão, Luciano Coutinho, as empresas constataram que a união não é recomendável por necessitar de um grande volume de recursos para redução de dívidas e saneamento de passivos.
Mas, com a nova empresa, TAM e Varig conseguiriam promover uma reestruturação e reduzir riscos e dívidas ao longo dos próximos dois anos. O code-share permitiu que as empresas terminassem 2003 com lucro operacional.
A nova empresa seria responsável por uma série de operações consideradas rentáveis pelas empresas, como emissão automática de bilhetes, utilização do sistema de atendimento ao usuário e definição de políticas tarifárias.
O relator do processo, conselheiro Thompson Andrade, disse que o órgão não tem posição firmada ainda sobre a proposta e precisará de alguns dias para tomar uma decisão a respeito.
Proposta - Pelo modelo apresentado ao Cade, o novo sistema seria implementado no prazo de 120 dias após a aprovação do órgão. O projeto ocorreria em quatro fases até atingir 60% da malha aérea das duas empresas.
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