Chefe do Executivo de Diadema, Lauro Michels (PV) foi enfático ontem em cravar que o PSB estará integrado em seu arco de aliados para a disputa eleitoral do ano que vem, quando tentará a reeleição ao comando do Paço.

Esbanjando confiança, uma vez que o vereador Vaguinho do Conselho (PSB) trava disputa interna por candidatura própria, Lauro garante ter aval do governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), juntamente com o vice-governador e presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, para vislumbrar composição no pleito. “Eu tenho conversado ultimamente com o vice-governador e com o Edson Aparecido (do PSDB e secretário da Casa Civil) e houve o compromisso de que os partidos que estão no arco de aliados do governador estariam na nossa reeleição. Contrariando o PV, trabalhamos aqui em Diadema pela eleição do PSDB e PSB. Isso ficou acertado”, disparou o verde, referindo-se ao veto à candidatura do PV ao Palácio dos Bandeirantes, representada pelo vereador Gilberto Natalini, em favor a Alckmin.

“A palavra vale mais do que papel escrito. E temos isso junto ao governo do Estado de que eu serei o nome do governador”, sentenciou o prefeito diademense.

PANORAMA
Em Diadema, o PSB vive racha. Presidente municipal, Manoel José da Silva, o Adelson, já anunciou adesão ao projeto de reeleição do verde, enquanto Vaguinho e o vereador Célio Boi tentam projeto solo.

No mês passado, Boi protocolou pedido de intervenção no diretório, solicitando sua alçada à presidência em substituição a Adelson.

Embora o pedido não tenha prosperado, parte dos integrantes da Executiva estadual anunciou apoio à empreitada própria, mas com Adelson no comando do diretório municipal.