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Atualmente, assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo é a proibição do uso de celulares na sala de aula.

A proibição da utilização do aparelho em sala de aula é medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

Estudo divulgado no mês passado pela London School of Economics mostrou que alunos de escolas da Inglaterra que baniram os smartphones melhoraram em até 14% suas notas em exames de avaliação nacional.

O aumento acontece principalmente entre estudantes com conceitos mais baixos. Na faixa etária entre 7 e 11 anos, o banimento ajudou estudantes com aproveitamento abaixo de 60% nas provas. Para o resto, não mudou nada.

Segundo os autores do levantamento, as distrações atingem todo mundo, mas são piores em alunos com celulares. E ainda piores naqueles com notas mais baixas.

O impacto da proibição, diz especialista, é o equivalente a uma hora a mais de aula por semana. O estudo Tecnologia, Distração e Desempenho de Estudantes foi feito com 130 mil alunos desde 2001, em 91 escolas de quatro cidades.

Por que banir o uso do celular? Porque ter acesso fácil ao aparelho faz com o que estudante tenha mais chance de distração, o que pode levar a notas mais baixas. Adolescentes ainda não têm maturidade para usar nos momentos apropriados. Em ambientes liberados, é muito difícil para o professor monitorar a sala toda. A distração do smartphone é muito pior do que desenhar no caderno, por exemplo, porque o aluno entra em ‘universo paralelo’.

Enfim, são inúmeras as razões para proibir o uso de celular nas salas de aula. O Estado de São Paulo, mais uma vez, foi pioneiro nesse assunto e aprovou a Lei 12.730 de 2007, de minha autoria, que proíbe o uso de telefone celular nas escolas.

Segundo a Nielsen Ibope, atualmente 15% dos 68 milhões de usuários da internet pelo celular no Brasil têm entre 10 e 17 anos, ou seja, a maioria dos adolescentes. Sendo assim, a fiscalização do uso do aparelho deve ser feita rigorosamente nas escolas pelos professores e diretores de ensino. Mas como esses números de usuários aumentam a cada dia, o momento é de ampliar a fiscalização e cumprir a lei.

Orlando Morando é deputado estadual pelo PSDB.

Palavra do leitor

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Viver em sociedade implica em vários fatores para que se consiga ter cidade livre de riscos que possam surgir a partir da falta de limpeza. E atualmente muito se tem falado em preservar o meio ambiente, mas que fique claro que quando se fala em preservação falamos em geral, não somente das áreas verdes, e sim também dos lixos que possam acumular em lugares que causem catástrofes como enchentes e proliferação de doenças. Sendo assim, cabe a cada um de nós fazer nossa parte, para que quando formos exigir algo da administração local estejamos em nosso total direito e consciência tranquila por estarmos fazendo nossa parte!
Eliete Ferreira Gebara
Santo André

Dono do mundo
Participantes das plenárias do OP (Orçamento Participativo) com as ações já decididas pelo prefeito dos malfeitos de São Bernardo são discriminados e praticamente marginalizados pelo forasteiro que ocupa cargo de tamanha responsabilidade, mas que é gerido de forma arbitrária, vergonhosa, desrespeitosa e enganadora, com manipulações e ações que visam ludibriar àqueles que não têm entendimento tão claro como o que temos sobre a forma como esse indivíduo vem conduzindo a gestão pública da nossa querida cidade. Inúmeras são as injustiças cometidas por esse indivíduo, que beiram o ridículo, mas que aos poucos perde as forças porque a Justiça sempre prevalece, ao menos a que vem dos céus. Há, sim, aqueles que conseguem muita coisa de forma desonrosa, e ainda assim dormem à noite o sonho dos livres. É assustador que isso já não tire mais o sono das pessoas que têm na mão a responsabilidade de garantir, aos munícipes da cidade sob a sua gestão, ações voltadas para melhoria dos serviços prestados para que possamos viver numa sociedade que busque sempre o bem comum, em detrimento dos interesses individuais e pessoais.
Luizinho Fernandes
São Bernardo

Sem fim
Nos seus primeiros 30, 35 anos, a Previdência Social só arrecadou. Nenhum trabalhador, a não ser por acidente no trabalho, pôde requerer a aposentadoria. Daí termos muito dinheiro em caixa. Acontece que o governo ‘democrático’, além de não dar sua parte, meteu a mão no que havia. Exemplo disso foi a construção de Brasília. Por mais de 30 anos contribuímos sobre 20 salários mínimos, mas com a saída dos militares e a volta dos ‘democratas’ os roubos recomeçaram. Covarde e traiçoeiramente sem nos consultar acabaram com o ‘pé na cova’ e com o pecúlio. Abaixaram o teto das contribuições pela metade, aplicaram os redutores ‘legais’, diminuindo drasticamente nossos benefícios. E o que pagamos a mais durante tanto tempo? A Justiça, cega por conveniência, não viu. E os sindicatos se omitiram também, mas, como sempre, cobraram as contribuições a que tinham ‘direito’. E os roubos continuaram. Roubam-nos o tempo todo e de todas as formas possíveis.
Nilson Martins Altran
São Caetano

Dia dos Namorados
Na escola do amor/Já nascemos matriculados/Nota dez em matéria de dor/Dos sentidos estimulados/Nesta simples escola/Aprendemos o mais nobre sentimento/Não precisamos de cola/Temos respostas a todo momento/Na escola da paixão/Nenhum amor é esquecido/No boletim do coração/Sangue, suor e libido/Na escola do amor/Sempre queremos ficar mais um pouco/Dela só saio a força/Dela só saio louco/A merenda é doce feito mel/Não precisamos nem levar caderno/O amor nos leva ao céu/Mas ora nos mostra o inferno/Na escola do amor/Sempre é hora do recreio/Somos aluno e professor/Ensinando a arte do receio/Na escola do amor/Quero repetir de ano/De novo, de novo e de novo...
Lucas Fernando de Carvalho
Santo André

Nobres e plebeus
O novo discurso dos mofados dirigentes petistas é de que é preciso ‘taxar o andar de cima’. Ora, é óbvio que a reforma de um prédio se faz de cima para baixo e, portanto, antes de mexer no andar dos milionários, precisa subir à cobertura, onde moram os milhares de políticos e seus apadrinhados, os dirigentes dos sindicatos e dos tais ‘movimentos sociais’ e toda a nata de chefinhos e chefões que entram nos órgãos públicos pela porta dos fundos. É na cobertura que acontece a farra com o dinheiro público, se brinda com o sangue de quem trabalha e se vive de papo para o ar sem prestar contas a ninguém. No andar do meio e sob fogo cruzado, mora a desprestigiada, sofrida e calada classe média brasileira que, no máximo, bate uma panelinha ou outra. Os milionários são os donos da produção e mandam a conta para o térreo. Na realidade, essa turma da cobertura está louca para rebatizar o prédio de ‘Brasilzuela’.
João Carlos A. Melo
Capital