A Câmara de Ribeirão Pires mais uma vez se rebelou contra a administração do prefeito Saulo Benevides (PMDB). Pela segunda semana seguida, vereadores travaram a pauta e nenhum projeto foi apreciado.
Oficialmente, a bancada de sustentação alega que não há entendimento sobre algumas propostas de autoria do Executivo. Porém, nos bastidores, a manobra vem sendo tratada como uma maneira de a Casa pressionar o governo a responder os requerimentos e solicitações do Legislativo.
Sem nenhum projeto mais polêmico, a ordem do dia inteira foi adiada por duas sessões pelo líder do governo Saulo Benevides na Casa, Hércules Giarola (PR). O artigo que mais causa discussão, segundo o vereador, está relacionado à venda de bebidas alcoólicas na Vila do Doce.
“Estamos articulando para um melhor entendimento da Casa sobre esse projeto. Os outros quatro projetos que estavam na ordem não são urgentes”, argumentou Hércules.
Apesar da justificativa oficial de Hércules, as críticas e reclamações ao governo continuam no plenário.
PROTESTO
Sem votação e com a ordem do dia adiada, o protesto dos servidores públicos agitou a sessão de ontem. Os funcionários do Centro Profissionalizante Paulo Freire estiveram na Casa e afirmam que estão sendo vítimas de perseguição da secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Sônia Garcia.
Em nota, a Prefeitura afirmou que alguns servidores têm agido inadequadamente e que os remanejamentos são feitos por necessidade de outros departamentos. Ainda no documento, a Pasta diz estar aberta ao diálogo.
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