Atacante palmeirense, que já paga suspensão do TJD, foi condenado por agredir mulher em 2013, em Goiânia
Dizem que na vida não há situação ruim que não possa piorar. E o mês de maio está um tanto quanto complicado para o atacante Dudu, do Palmeiras. De molho sem poder atuar por seis meses por conta de empurrar o árbitro Guilherme Ceretta de Lima na final do Campeonato Paulista, contra o Santos, na Vila Belmiro, ontem o jogador foi condenado pela Justiça de Goiás a prestar serviços comunitários por agredir a mulher, Mallu Ohanna Neves Rodrigues, em 2013, enquanto atleta do Dínamo de Kiev, da Ucrânia.
O caso ocorreu quando Dudu passava férias em Goiânia. Após desentendimento, segundo notícias da época, o atacante deu socos na cabeça e puxões de cabelo na mulher. A sogra, que tentou proteger a filha, também sofreu golpes. Ele acabou preso, mas pagou fiança de R$ 12 mil e foi solto.
Ele foi denunciado por Mallu Ohanna por agressão, com base na Lei Maria da Penha. O juiz, porém, entendeu que não houve lesão corporal nem ameaça por parte de Dudu. Por isso, desqualificou as duas acusações, e o jogador foi condenado por “vias de fato”, que não é crime, mas contravenção penal – que prevê pena mais leve.
“O Dudu há muito tempo já sabe dessa determinação da Justiça e está tranquilo. Ele e sua mulher já passaram por todos os trâmites jurídicos deste processo e hoje estão muito felizes. Ele cumprirá o que foi determinado, sem problema algum”, explicou o advogado do atleta, Rui Fernando Almeida.
Pelo caso acontecido no Campeonato Paulista, apesar de ter pegado 180 dias de suspensão, o Verdão conseguiu efeito suspensivo para Dudu. O departamento jurídico do clube recorreu da decisão e tenta desqualificar a denúncia de “agressão” para “ato hostil”, mas que só passa a ter validade a partir de quarta-feira.
PORTAS FECHADAS
Após a polêmica reunião de segunda-feira, realizada no gramado da Academia de Futebol, na qual Alexandre Mattos e Oswaldo de Oliveira cobraram publicamente o elenco, ontem o treinador realizou encontro a portas fechadas com os palmeirenses. Os jogadores já estavam no campo quando foram chamados pelo comandante para a conversa.
Balançando no cargo às vésperas do clássico contra o Corinthians, domingo, pelo Campeonato Brasileiro, Oswaldo foi colocado “em observação” por pessoas do clube que não quiseram se identificar.
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