Instituído após a Guerra da Secessao (1861-1865) em memória dos 617.000 mortos do sangrento conflito, o Memorial Day se tornou ao longo dos anos cada vez mais simbólico, depois do grande número de baixas nos dois conflitos mundiais, e sobretudo após o trauma gerado pela guerra do Vietna (1965-1973).
The Washington Post assim comentou o feriado: ``O país está em guerra (...) há dois meses (...) e entretanto nao sofreu nenhuma vítima nos combates: nenhum morto ou ferido pelo inimigo, nenhum telegrama ou visita de mensageiros militares com cara de luto, nenhum nome para gravar nos monumentos funerários'.
``Certamente a guerra nao se tornou limpa. Há pessoas (que) sofrem e morrem hoje, e isto pode suceder aos norte-americanos dentro de algum tempo. Mas, no momento, o conflito está longe da vida cotidiana da maioria dos habitantes deste país'.
A guerra no Kosovo está nas mentes. Mas, como dizia um comentarista político da CNN, Bruce Morton, trata-se de uma guerra ``muito estranha, uma guerra do ar, que tem entre seus objetivos tentar que nenhum norte-americano morra'.
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