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Governo de SP vai dar reajuste para evitar greve de policiais
08/07/2004 | 00:02
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A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira um índice maior de reajuste para os policiais no Estado de São Paulo em relação aos 6% divulgados nesta terça, o que havia levado à ameaça de greve da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar. Os índices são diferenciados de acordo com a cidade em que o policial trabalha e vão de 6,5% a 14,5%. Os maiores reajustes vão para os cabos da PM que trabalham em cidades com mais de 500 mil habitantes. Os reajustes também serão maiores para tenentes, soldados, investigadores e delegados em começo de carreiro do que para os delegados de classe especial e coronéis.

Segundo o secretário da Segurança, Saulo Abreu, a divulgação dos índices afasta totalmente a possibilidade de greve. Ele afirmou isso após se reunir com diretores de 41 entidades das Polícias Civil e Militar e da Superintendência de Polícia Científica. Houve, porém, uma grande ausência, a do presidente da Associação de Cabos e Soldados, cabo Wilson Oliveira de Morais, que rompeu com o governo do Estado e ameaçou com a paralisação dos quartéis. "É lógico que o reajuste está longe do ideal, mas é o que era possível", afirmou o secretário. Segundo ele, "a polícia foi privilegiada dentro dos reajustes dados pelo Estado".

Wilson não foi encontrado. Segundo o secretário, o índice de 6% nunca existiu. Foi apenas um mal-entendido. "Nós dissemos que ninguém ia receber menos de 6% e não que o reajuste ia ser de 6%”. Segundo ele, o impacto na folha de pagamento da secretaria será de R$ 28 9 milhões por mês.




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