Os pré-mirins e mirins do E.C. Santo André iniciam neste domingo o Campeonato Paulista contra o São Vicente, a partir das 9h, no estádio Bruno Daniel. As duas categorias, criadas na atual temporada, são inéditas na história do clube.

O coordenador Marcão (ex-zagueiro do time nos anos 1980/1990) e o treinador Índio (meia que atuou na mesma época) projetam uma boa campanha. "Acredito que temos condições de surpreender", disse Marcão, que executa um importante trabalho na retaguarda agora fortalecida pelo incentivo dos atuais dirigentes do modelo empresa implantado no Santo André. "O Ronan (Maria Pinto, presidente) investe como nunca na base, nos dá o necessário apoio e aposta demais no potencial dos meninos", conta Marcão.

Cabe ao técnico Índio comandar os craquinhos que, recentemente, testaram os próprios limites do sub-13 em um amistoso diante do Corinthians. Apesar do primeiro tropeço - o Timãozinho aplicou 2 a 0 - o Santo André ofereceu muita resistência.

Em seguida, porém, o sub-11 do Ramalhinho goleou o Tigre (5 a 0) na preliminar de São Bernardo x Votoraty no estádio Primeiro de Maio. Na última quinta-feira, o sub-13 concluiu os preparativos para disputar o Estadual na vitória (2 a 1) sobre o Tigre no Baetão.

Talentos - Tanto Índio quanto Marcão reconhecem que as duas equipes destacam-se muito mais pelo conjunto. Segundo eles, as individualidades pouco importam no contexto natural do aprendizado. No sub-11, os torcedores estarão provavelmente atentos nos artilheiros Gabriel Kaká e Leonardo Ligeirinho,

No entanto, Índio e Marcão têm pretextos de sobra para também encher a bola do goleiro Gabriel Iga, Jhonata, Gustavo, Mateus Ignácio, Babone, Renan Ribeiro, Caio, Patrick e Nelsinho.

No elenco do sub-13, Wellington e Murilo Pacola ditam o embalo do sistema ofensivo, mas Índio e Marcão ainda reconhecem o talento de Bruno, Marquinhos (Victor), Marco Antonio, Giovanni Resca, João Pedro, Murilo Fattori (xerife da zaga), Rafael (Lucas Sardão), Mateus Xuxa e Bruninho. "A maioria já participou da Copa Diarinho. Mantivemos a base. Isso facilita o entrosamento", constata Marcão.