Demora para marcação de consultas, filas que duram cinco horas para distribuição de remédios, falta de cadeira de rodas, bagunça em transferência de pacientes
Demora para marcação de consultas, filas que duram cinco horas para distribuição de remédios, falta de cadeira de rodas, bagunça em transferência de pacientes, profissionais com jaleco fora da unidade e fumando, lixeiras transbordando em sala de curativos, suportes para sabonete líquido e álcool em gel quebrados e até falta de papel higiênico em banheiros. Esses são apenas alguns do problemas do Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André, relatados pelo Diário nas últimas semanas. Problemas antigos, nunca resolvidos. Para explicar aos vereadores, o superintendente do equipamento, Desiré Callegari, esteve ontem na sessão da Câmara. Foi levado por um parlamentar amigo, Carlos Ferreira (PDT). Iria usar a tribuna da Casa para prestar esclarecimentos, mas houve divergência sobre a legalidade do discurso, pois não houve convite ou convocação oficial. Com isso, o comandante do hospital se reuniu com os vereadores a portas fechadas, no plenarinho. Na saída, assessores disseram que Desiré não falaria à imprensa. Em resumo: não há respostas à população, que sofre com o atendimento no hospital, no qual também não se observa trabalho para resolver o quadro difícil enfrentado pelos pacientes no dia a dia.
Reorganização
Na primeira reunião sob comando do deputado estadual Orlando Morando, a direção do PSDB de São Bernardo traçou como prioridade a busca de lideranças comunitárias, empresariais e formadores de opinião para engrossar as candidaturas a vereador. A instalação do Instituto Teotônio Vilela, de estudos políticos, no diretório também foi definida. O tucanato local passou recentemente por intervenção da executiva estadual, que dissolveu a antiga direção. E se organiza para a eleição do ano que vem, na qual pretende lançar chapa ao Paço.
Outro problema
O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), e a vice, Silvana Guarnieri (PTB), estavam rompidos desde o ano passado, mas agora fizeram as pazes. E o primeiro fato prático da reaproximação dos dois ocorrerá na semana que vem. O verde sairá de férias e nomeará a petebista para cuidar do Paço por alguns dias. Bem diferente de ocasiões anteriores, em que Lauro não deixava Silvana assumir. Numa das oportunidades, por teórico descumprimento da LOM (Lei Orgânica Municipal), quase senta na cadeira de prefeito o então presidente da Câmara Maninho (PT), da oposição. O problema, agora, é com a vice, que anunciou reconciliação com o verde e a consequente saída do PTB e desagradou a executiva estadual da legenda.
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