Política Titulo Ataques
Base de Saulo Benevides dispara contra secretários
Caio dos Reis
Especial para o Diário
15/05/2015 | 07:00
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A sessão da Câmara de Ribeirão Pires de ontem foi dominada por críticas ao primeiro escalão do governo Saulo Benevides (PMDB). Os parlamentares – até mesmo governistas – usaram o plenário para atacar a falta de respostas a requerimentos pedindo explicações sobre assuntos relacionados às secretarias de Saúde, Trânsito e Educação, chefiadas por Lair Moura, Rubens Almeida de Sousa e pela vice-prefeita Leonice Moura, a Leo, respectivamente.

A Pasta de Trânsito foi alvo de críticas de dois parlamentares: Diva do Posto (PR) e Jorge da Auto Escola (DEM). “Eu mesma já tive problemas com uma lombada aqui na cidade. Passei nela e acabei perdendo o parachoque, é um absurdo. Gostaria de saber se essas lombadas estão atendendo às instruções da legislação, mas ninguém me responde”, disse Diva.

A Secretaria de Saúde foi questionada por Diva e Cléo Meira (PTN). “Nossa vida é fazer requerimentos e nada de respostas. A nossa função é criar projetos e representar a população, não temos o poder do Executivo, infelizmente. Os secretários têm de ter mais vontade de trabalhar”, afirmou Cléo.

A Pasta da vice-prefeita Leo foi atacada por Renato Foresto (PT), oposicionista a Saulo. “Tem muitas questões que não foram esclarecidas relacionadas à Secretaria de Educação e sobre a compra de diversos cadernos de avaliação dos alunos. Falei com alguns profissionais que me falaram que esse caderno não é certo.”

Foresto também criticou a postura de outros vereadores e usou Saulo, ex-vereador da cidade, como exemplo. “Se quer criticar, que vire oposição e que reclame direito. O prefeito (Saulo Benevides) teve duas posturas distintas na legislatura dele. Ele foi líder de governo e presidente da Câmara nos primeiros dois anos e depois virou oposição (à gestão de Clóvis Volpi, hoje no PTB). Eu tenho uma posição bem definida desde que entrei aqui.”

O presidente da Casa, José Nelson (PSD), ameaçou os secretários. “Vou parar de aprovar esses requerimentos de urgência mandados pelo Executivo. Vou tratar eles do mesmo jeito que sou tratado”, esbravejou.

O líder do governo Saulo na Casa, Hércules Giarola (PR), não usou o plenário para tentar defender o primeiro escalão. “Não tenho o que fazer por enquanto. A movimentação de obras está baixa e as críticas aparecem, é natural. Agora, tem a previsão de início de algumas obras e acho que as críticas devem diminuir.” 




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