O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), minimizou nesta quarta-feira os possíveis efeitos políticos da CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios, afirmando que o Brasil "já atravessou turbilhões piores e, mesmo assim, caminhou".
Segundo Renan, já houve CPIs com apurações mais complexas e, nem por isso, o Brasil parou. "Pelo contrário, o país vive plena maturidade democrática e as próprias CPIs deram contribuições institucionais relevantes para isso", afirmou.
Em sessão conjunta do Congresso, o requerimento de criação da CPMI dos Correios foi lido nesta quarta-feira. A criação da comissão foi motivada por reportagem publicada pela revista Veja sobre uma gravação na qual Maurício Marinho, ex-chefe de departamento dos Correios, aparece recebendo propina e prometendo favorecimento em processo de licitação. Marinho se disse representante do presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), e insinuou que o esquema poderia envolver outras estatais.
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